O ano mágico do Atlético-MG quebrou tabu até de um dos profissionais mais competentes do futebol brasileiro. Contestado nas passagens por Flamengo e Internacional, o diretor de futebol Rodrigo Caetano volta a conquistar título do Campeonato Brasileiro depois de nove anos. O único havia sido em 2012, quando fazia parte da cúpula do Fluminense na Era Unimed.
À época, o tricolor carioca levou a Série A justamente em cima do Atlético-MG. O clube carioca fez 77 pontos contra 72 do concorrente. O sucesso no Fluminense abriu as portas para Rodrigo Caetano no arquirrival Flamengo. O dirigente passou a ser o braço direito do presidente eleito Eduardo Bandeira de Mello no início do processo de reestruturação do clube. Organizou a casa rubro-negra, mas foi demitido antes do início das grandes conquistas em 2019.
Contestado em alguns clubes por onde passou por ser caro e badalado, o discreto Rodrigo Caetano teve o título do Campeonato Carioca de 2017 do Flamengo, ainda na fase difícil do clube, como principal conquista na Gávea. Amargou vices na Copa do Brasil e na Sul-Americana e o sexto lugar no Brasileirão já na fase emergente do clube, com Diego Alves, Diego Ribas, Everton Ribeiro e Paolo Guerrero no elenco e até a contratação do técnico estrangeiro Reinaldo Rueda.
O trabalhou não deu liga e Rodrigo Caetano voltou para o Rio Grande do Sul com a missão de tocar o projeto do Internacional. No entanto, saiu de lá sem ganhar título. Esteve a um gol de encerrar o tabu de 42 anos do Internacional no Campeonato Brasileiro na partida contra o Corinthians, no Beira-Rio, mas a bola não entrou e o Flamengo conquistou o bicampeonato.
Preterido pelo novo presidente colorado Alessandro Barcellos, o executivo aceitou o convite do mandatário Sergio Coelho do Atlético-MG e coloca no currículo um belíssimo trabalho em 2021. O Galo volta a ganhar o Campeonato Brasileiro depois de 50 anos. Finalista da Copa do Brasil, pode conquistar o título pela segunda vez em oito anos — a primeira foi em 2014 na final contra o arquirrival Cruzeiro. No início do ano, ganhou também o Campeonato Mineiro. Um gol de Dudu, no Mineirão, impediu o time de disputar a final da Libertadores.
Rodrigo Caetano foi dispensado pelo Flamengo no último ano do mandato de Bandeira de Mello. A saída não deixou muitas cicatrizes. O time, inclusive, foi do sexto lugar em 2017 ao vice em 2018. Mas há quem se arrependa no Internacional. O presidente Alessandro Barcellos é questionado por ter aberto mão do profissional que ajudou o Atlético-MG a sair da fila de 50 anos e passou o bastão ao clube colorado, que passa a ser o gigante do futebol brasileiro há mais tempo sem título da Série A. Lá se vão 43 anos…
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