A história do casal Patric Aguiar Oliveira e Sônia Oliveira merece mais do que as duas entrevistas que o blog publica em sequência nesta quinta (16) e sexta-feira (17). Cabe num um livro. Campeão da Copa do Brasil pelo Vasco, em 2011, o atacante amapaense Patric, 32 anos, é ídolo do Gamba Osaka — e alvo do técnico da seleção do Japão, Hajime Moriyasu, para a Copa do Mundo do Qatar em 2022. Pode ser o o auge da carreira para o menino que chegou a dormir numa mesa de bilhar e até num pedaço de papelão em um lava-jato à espera dos automóveis que teria de limpar de manhã cedinho para ganhar um trocado. Ele conciliava trabalho, treino, estudo e tinha tempo para profetizar o futuro. Quando assistia ao Clássico dos Milhões na praça, dizia que, um dia, entraria em campo num Flamengo x Vasco. Não somente conseguiu, como ganhou taça no Gigante da Colina e embarcou rumo ao sucesso no Japão.
Patric mora em Osaka com Sônia Oliveira. Casou-se com ela há 13 anos. Mais do que esposa, ela é amiga de fé, uma irmã camarada que usa o testemunho da cura de Lúpus para ajudar vidas nas redes sociais. Fenômeno entre as mulheres evangélicas, ela se define como missionária. Durante o processo de cura, em que teve o corpo deformado pela doença, teve a iniciativa de gravar vídeos sozinha, dentro do próprio quarto em que estava internada, para pregar e contar ao mundo o dia a dia do tratamento. Mesmo desenganada pelos médicos, a missionário contou com o apoio incondicional de Patric para salvar pessoas que não passavam pela enfermidade dela, mas estavam prestes a tirar a própria vida. Na entrevista que será publicada nesta sexta pelo blog, ela conta que, do leito, em Osaka, no Japão, impediu o suicídio de uma mulher, no Brasil, que virou sua amiga. Sônia atua no YouTube, onde tem um canal batizado por ela de Princesas do Senhor. Divulga os sermões no WhatsApp e realiza congressos para cerca de 500 mulheres quando vem ao país.
Na primeira parte da entrevista, Patric conta a seguir ao blog como a carreira profissional mudou da água para o vinho na transferência do Vasco para o Japão. Em 2014, ele conquistou a J-League pelo Gamba Osaka. Foi eleito MVP da Liga Japonesa. Um dos jogadores estrangeiros mais respeitados na terra do sol nascente, ele conta que esteve perto de disputar a Copa da Rússia pelo Japão, mas perdeu o visto. Vascaíno no Rio, e palmeirense doente em São Paulo, ele lamenta a situação do clube carioca e surpreende ao falar sobre o tenso vestiário do Vasco campeão da Copa do Brasil e vice do Brasileirão em 2011, domando por Ricardo Gomes até o dia em que sofreu AVC. Amanhã, na continuação, Sônia contará como a fé que move o casal curou a vida dela.
De onde vem essa paixão desde o berço por futebol?
Patric — O meu filho é mais louco por futebol do que eu. Respira mais futebol. É Fifa no videogame, treino na escolinha… Eu era assim, cara. Às vezes, tinha jogo, treino, e eu acordava às 6h para esperar. Era agoniado. Jogava aquela peladinha na rua descalço. Eu sempre fui louco por bola, mas tinha que estudar e trabalhar.
Como foi trabalhar, estudar e treinar futebol na adolescência lá no Amapá?
Eu trabalhei seis anos num Lava-Jato. Eu tinha que conciliar estudo, o lava-jato e o treino. Às vezes, eu estudava à noite. Saía do colégio às 22h, e ia direto para o lava-jato esperar os carros que chegavam às 3h da manhã. Eram os táxis que começariam a rodar às 6h. Eu dormia em cima de um bilhar ou então no chão, em um papelão, sem cobertor. Dormia, não, né! Passava a noite. Não havia travesseiro, nada. Os táxis chegavam às 3h. Eu tinha que trabalhar e, às 7h30 da manhã, tomava um café com pedaço de pão. Ia para casa, pegava a bicicleta e corria para treinar (pausa). Ali era a minha lida, a minha luta diária lá em Santana (AP).
Quando começou efetivamente no futebol?
O time em que eu treinava chamava-se União e Garra. Meu treinador era o Agnaldo. Eu disputava o Campeonato Sub-20 de terrão. Logo em seguida, ele assumiu um time profissional chamado Macapá Esporte Clube. Fui levado por ele para completar o coletivo. Ele não tinha 22 jogadores. Fiz dois gols no meu primeiro coletivo e começaram a perguntar quem eu era. Mandaram fazer contrato e ali começou. Antes disso, passei seis anos lavando carro. Às vezes, eu ficava sem dinheiro e ia até a casa do vizinho para alertar que o mato estava grande e oferecer meu serviço de capinagem por um trocado. Era uma vida bem sofrida.
Eu tinha que conciliar estudo, o lava-jato e o treino. Às vezes, eu estudava à noite. Saía do colégio às 22h, e ia direto para o lava-jato esperar os carros que chegavam às 3h da manhã. Eram os táxis que começariam a rodar às 6h. Eu dormia em cima de um bilhar ou então no chão, em um papelão, sem cobertor. Dormia, não, né! Passava a noite. Não havia travesseiro, nada. Os táxis chegavam às 3h. Eu tinha que trabalhar e, às 7h30 da manhã, tomava um café com pedaço de pão. Ia para casa, pegava a bicicleta e corria para treinar (pausa). Ali era a minha lida, a minha luta diária lá em Santana (AP)
Você assistia aos jogos numa praça e fez até uma profecia. Qual foi?
Eu ia para a praça assistir Vasco x Flamengo. Ficava lotada. Eu dizia: ‘um dia eu vou jogar um clássico desse’. Não sei por que eu falava aquilo. Os quiosques ficavam lotados de gente bebendo vendo Vasco x Flamengo, Fluminense, os clássicos do Rio. De repente, estou no Macapá Esporte Clube. Fui com o Trem para a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2005. O América-MG se interessou por mim, mas não fechei contrato. Voltei para Macapá, fui para o time profissional do Trem e assim continuou a minha trajetória. Quando fui dar por mim, estava no Engenhão disputando o clássico Vasco x Flamengo. Foi quando lembrei do que falava na praça.
Qual é o seu time do coração?
Lá no Amapá tinha aquele negócio: um time local e outro nacional. Sempre tive isso comigo. O pessoal do Norte é assim. No Rio, sempre torci pelo Vasco. Em São Paulo, sou palmeirense doente. A minha esposa (Sônia) é paraense, mas quando me conheceu nem sabia que eu era jogador. Metade da família dela é Remo e a outra, Paysandu. Por falar nisso, a minha reabilitação do rompimento do ligamento, quando me lesionei aqui no Japão, foi no Paysandu.
Você foi campeão da Copa do Brasil e vice do Brasileirão em 2011 pelo Vasco. Quais são as lembranças daquele grupo vencedor?
Não joguei no Vasco. Eu passei pelo Vasco. Joguei muito pouco, mas aprendi muito. Eu tinha que passar por aquilo. Foi um aprendizado muito grande. Quando cheguei, o nosso treinador era o Paulo César Gusmão. Dedé (zagueiro) treinava atrás do gol, não ia nem para o coletivo. Incrível! Jogou no sub-23, que era eu, Rômulo, Fellipe Bastos… O nosso elenco tinha Fágner, Eduardo Costa, Anderson Martins, Dedê, Leandro Guerreiro, Alecsandro, Diego Souza, Elton, Éder Luís, Ramon, Fernando Prass no gol. Felipe, Bernardo… Era um elenco muito forte e unido.
Aprendeu muito com o técnico Ricardo Gomes?
A gente tinha um comandante inteligente. Você pode ter o elenco que for, os melhores jogadores do mundo, mas se não tiver um cara sábio, inteligente… O responsável pelo título (da Copa do Brasil) foi o Ricardo Gomes. Quando ele tinha que acalmar, acalmava, Não vi um cara que gritava. Conheci um Ricardo Gomes culto, inteligente. Tanto que o AVC só aconteceu porque ele absorvia tudo. Ele não explodia. Evitava bater de frente com os jogadores e contornava a situação.
Eu ia para a praça assistir Vasco x Flamengo. Ficava lotada. Eu dizia: ‘um dia eu vou jogar um clássico desse’. Não sei por que eu falava, mas falava. Quando fui dar por mim, estava no Engenhão disputando clássico Vasco x Flamengo. Eu lembrei do que falava na praça.
Ricardo Gomes chegou a sofrer AVC. A pressão interna era grande?
Havia muita rivalidade no elenco. Às vezes, não dava para entrar todo mundo. Uma vez, o Leandro Guerreiro ficava no banco e batia de frente com o Rodrigo Caetano, que está, hoje, no Internacional. O treinador tirava o Eduardo Costa e o Eduardo ficava p… O Ricardo Gomes sempre segurava a onda dentro do vestiário. O tempo fechava. Eram muitas estrelas no mesmo time. Se não tiver um comandante, às vezes, vai para o lado errado. Eu estava no meio de tudo aquilo ali. Aí, chegou o Juninho Pernambucano, que sentava ao meu lado no vestiário. Até hoje, tenho contato com essas pessoas. Um aprendizado muito grande que trago até hoje para a minha carreira. Observei Alecsandro, Elton…
O Cristóvão Borges herdou a prancheta e o Vasco quase foi campeão brasileiro…
Ele ficou como auxiliar. Ele também era um cara sereno. Tinha o mesmo estilo do Ricardo Gomes. Um cara que você não via gritando com os jogadores, dando dura. Você vê o Cristóvão falar… Ricardo Gomes e Cristóvão Borges são inteligentes. Sabem levar o elenco. Recentemente, eu vi uma matéria sobre o Atlético-GO, um dos times em que eu joguei. Ele foi demitido pelo Adson Batista porque é um treinador da paz, zen. É o jeito dele.
O Vasco passa um perrengue sem precedentes. Já estava difícil na sua época?
Eu passei esse momento também. O salário atrasava dois meses. A gente ganhou a Copa do Brasil, foi vice-campeão brasileiro, tinha dinheiro da televisão, renda, a torcida ia mesmo ao estádio… A gente fica triste. O Vasco é grande. Tem o peso da camisa. Vemos a paixão dos torcedores. Mas tem política dentro do clube hoje. A briga pela administração. Há atraso de direitos de imagem, carteira de trabalho… Isso se reflete dentro de campo. Alguns dizem, “ah, mas jogador é milionário”. Sim, tem. Mas e os meninos que ganham pouco? Era o meu caso quando passei por lá.
Você passou dificuldade financeira no Vasco?
Cheguei a completar quase três meses sem receber. Isso foi perto do Natal. Eu não tinha nem o que comer. Ia fechar três meses e pagaram um. Já me perguntaram se eu penso em voltar para o Vasco, retornar ao Brasil. Eu digo que não. Mas tenho um carinho muito grande pelo Vasco. Torço para que o clube se erga, entre um investidor, um patrocinador grande que ajude a pagar as dívidas. O torcedor abraça o clube, mas está triste. No fim das contas, ele também paga o salário do jogador.
Cheguei a completar quase três meses sem receber. Isso foi perto do Natal. Eu não tinha nem o que comer. Ia fechar três meses e pagaram um. Já me perguntaram se eu penso em voltar para o Vasco, retornar ao Brasil. Eu digo que não. Mas tenho um carinho muito grande pelo Vasco. Torço para que o clube se erga
A carreira mudou da água para o vinho aí no Japão?
Às vezes, tenho que escutar assim: ‘Poxa, o Patric teve muita sorte’. Não foi sorte. Foi Deus, e explico. Em 2011, eu estava no Vasco e mudei muito da água para o vinho, principalmente o meu futebol. Eu evoluí demais. Lógico que eu quis evoluir, eu quis me doar, me dedicar ao meu trabalho. Não hora que eu apanhei, não revidei. Segurei. Chorei sozinho.
Você se adaptou rapidamente ao Japão. Viu muitos brasileiros desistirem de trabalhar aí?
O Elton, por exemplo, que jogou comigo no Vasco, veio para o Japão. Na época do Vasco, eu não ficava nem no banco. Quando ele e o Bruno Cortêz vieram para o Japão, avisei como funciona aqui, como é o japonês. Avisei que, quando menos esperassem, ficariam no banco. Avisei que eles tinham que segurar a onda, não bater de frente. No Japão, a função do atacante não é só fazer gol, como no Brasil. O Elton chegou aqui e pensou que seria igual no Brasil . Aqui, se o cara não marcar, vai para o banco. Ele não aguentou. Achou que estavam de sacanagem e ficou somente um ano aqui. Eu compartilho essas experiências com os meus amigos. É muito difícil conquistar o respeito do japonês. O Washington, por exemplo, jogou no Urawa Red Diamonds e tem um respeito grande. Dessa legião de estrangeiros, não sou o que tenho mais respeito, mas sou respeitado. A minha carreira traduz isso.
Pensa em se naturalizar para defender o Japão na Copa do Qatar-2022?
Se eu não tivesse rompido o ligamento, em 2016, e perdido o meu visto quando fui ser tratado no Brasil, eu poderia ter disputado a Copa passada (na Rússia). Como voltei ao Brasil, e o meu representante perdeu o prazo, tive de recomeçar do zero. Eu estava próximo de completar cinco anos no Japão, o tempo necessário para se naturalizar.
Não foi à Rússia-2018 por pouco então…
Na Copa passada, eu comecei o ano muito bem. Ficou uma expectativa grande na imprensa se eu iria ou não, mas eu havia perdido o visto. Se não fosse isso, eu digo, com certeza, que teria disputado a Copa passada. Eu era destaque do meu clube, artilheiro do campeonato. O foco estava muito grande em mim.
Tem fé de que disputará a Copa do Qatar-2022?
Eu estou estudando japonês. Meu filho de nove anos joga, respira futebol aqui. Tenho projetos para o futuro. Lógico que eu tenho tendência a me naturalizar. Três meses atrás, perguntaram ao treinador (Hajime Moriyasu) se eu teria chance. Ele respondeu que sim. Esse treinador levou-me para o Sanfrecce Hiroshima. Infelizmente, quando eu cheguei, ele fez um jogo e foi demitido. Foi ele quem pediu a minha contratação. O time estava na zona de rebaixamento. Uma vez, encontrei com ele e agradeceu por ter ajudado a salvar o time. Ele sempre teve uma gratidão muito grande a mim. Vou completar cinco anos até a Copa. Eu me acomodei, era dependente de intérprete. Passei a estudar japonês. Eu terei 34 anos na Copa do Qatar-2022. Estou preparando-me para isso.
Você sofreu injúria racial no Japão. Como superou aquele momento difícil?
Quando sofri racismo da parte de torcedores, eu poderia ter revidado, criticado o país, mas publiquei uma foto do meu filho e falei que eu perdoaria aquela pessoa. Quando fui ver, era um menino de 18 anos. Encontrei com ele e a família, em Tóquio. Os pais dele só choravam pedindo desculpa. Ali, fui abraçado pelo povo japonês. Foram muitas dificuldades.
Lógico que eu tenho tendência a me naturalizar. Três meses atrás, perguntaram ao treinador (Hajime Moriyasu) se eu teria chance. Ele respondeu que sim. Esse treinador levou-me para o Sanfrecce Hiroshima. Infelizmente, quando eu cheguei, ele fez um jogo e foi demitido. Uma vez, encontrei com ele e agradeceu por ter ajudado a salvar o time. Ele sempre tem uma gratidão muito grande por mim. Vou completar cinco anos até a Copa. Eu terei 34 anos. Estou preparando-me para isso
Como foi o episódio de injúria racial?
Foi logo depois de um jogo. Nós vencemos o Urawa na semifinal. Quando entrei no ônibus, li o que estava escrito no Twitter em japonês: “Morre seu preto macaco”. Cara, aquilo deu uma repercussão! Os japoneses e os estrangeiros se revoltaram. Eu segurei a onda. Não botei lenha na fogueira. Acalmei e mostrei que tenho orgulho da nossa cor. Meu filho também é negro.
Os japonenses são apaixonados por você aí, hein…
Eu tenho um carinho muito grande pelo povo japonês. Eu só posto em japonês no meu Twitter. Escrevo algumas coisas. Em outras, peço ajuda ao intérprete. Recebo muitas mensagens devido ao respeito que tenho aqui. Isso ajuda muito. Já dei até entrevista em japonês, mesmo falando errado (risos).
Como foi o duelo à parte com o Jô pela artilharia do campeonato?
O que ele fez aqui, só Messi e Cristiano Ronaldo. Ele fez três hat-trick. Eu estava com 15 gols e ele, com sete. Ele fez três hat-trick que eu não consigo acreditar. Enquanto isso, eu passei as últimas 10 rodadas sem fazer um gol. Isso também é quase impossível acontecer na minha carreira. Ele ficou com três gols na minha frente. E outro detalhe: o time dele escapou do rebaixamento na última rodada. Quase caiu e foi artilheiro.
Como o Japão luta contra a pandemia do novo coronavírus?
O Japão é o país número 1 do mundo em prevenção. Levam os filhos ao parque com máscara, álcool, estão sempre limpando, higienizando tudo. A J-League foi a terceira a ser paralisada. China, Coreia do Sul e depois o Japão. A previsão é voltar em 9 de maio, mas três jogadores foram contaminados. Voltaríamos ao treino, mas o Gamba (Osaka) cancelou. O clube fica monitorando, a gente evita ficar saindo, somente para o que é necessário. Em Tóquio, estão evitando mais que a população saia na rua.
O que ele (Jô) fez aqui, só Messi e Cristiano Ronaldo. Ele fez três hat-trick. Eu estava com 15 gols e ele, sete. Ele fez três hat-trick que eu não consigo acreditar. Enquanto isso, eu passei as últimas 10 rodadas sem fazer um gol. Ele ficou com três gols na minha frente. E outro detalhe: o time dele escapou do rebaixamento na última rodada. Quase caiu e foi artilheiro.
E o clima após os Jogos Olímpicos de Tóquio?
O povo está muito triste porque houve muito investimento, mas o povo japonês entende que não adianta fazer Olimpíada com toda essa pandemia que está no mundo.
O que está achando do governo de Jair Bolsonaro?
Sobre o governo (Jair Bolsonaro), ele até iniciou um grande trabalho no Brasil. Porém, ultimamente, tem feito muitos depoimentos que não estão ajudando em nada o nosso país. Ele está se preocupando com a televisão que tem atrito com ele em vez de acalmar a nossa população. Está colocando mais lenha na fogueira. O povo fica perdido em meio a essa briga política. Tive muitas situações aqui no Japão em que não fiz como nosso comandante aí (Jair Bolsonaro). Às vezes, ele bate de frente com as emissoras (de televisão), cutuca um lado e outro em um momento de apaziguar tudo em vez de jogar mais lenha na fogueira. Deixa o povo confuso, sem saber em quem acreditar, para qual lado ir… Eu faço o contrário.
Você fez campanha para arrecadar alimentos nesse período de pandemia. Ficou frustrado com a indiferença de alguns jogadores brasileiros com seu apelo?
Eu iniciei uma campanha para recolher donativos, mas só tive retorno de um jogador. Muitos de nós, hoje, temos uma condição financeira melhor. Poderíamos tirar um pouco de tudo que já ganhamos, juntar esse valor arrecadado e comprar tudo em alimentos para doar às famílias mais carentes. Imagina a união de todos os jogadores do futebol brasileiro. Quantas famílias a gente não ajudaria. Essa é a minha opinião.
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