O Mário Filho, popular Maracanã, faz 70 anos nesta terça-feira. Alguns times do Distrito Federal jogaram no ex-maior do mundo, mas poucos conseguiram fazer estrago, calar a torcida adversária e voltar para a capital tirando onda, dizendo que “o Maraca” é nosso.
Privilégio do Gama, por exemplo. Em 2001, o alviverde disputava a Série A do Campeonato Brasileiro pelo terceiro ano consecutivo na era moderna da competição. Em 30 de setembro daquele ano, entrou em campo contra um Flamengo embalado pelas conquistas do tricampeonato carioca contra o Vasco e da Copa dos Campeões diante do São Paulo.
E daí?
O meia Luiz Fernando abriu o placar para o Gama aos 17 minutos do primeiro tempo. Vampeta empatou no segundo tempo, mas Mauro calou a os rubro-negros decretando a vitória da trupe comandada por Cláudio Duarte por 2 x 1.
O Flamengo não era como o de hoje, mas tinha jogadores de altíssimo nível. O goleiro Julio Cesar, por exemplo. Vampeta no meio de campo, Petkovic vestindo a camisa 10 e Edilson, o Capetinha, no ataque. Todos liderados pelo “Velho Lobo” Mário Jorge Lobo Zagallo.
“Parecia meu destino. Na primeira partida, ele precisava de dois gols, mas não fez nenhum. Vieram os clássicos (pelo Campeonato Carioca), mas ele não conseguiu e voltou tudo de novo contra a gente. Mas, graças a Deus, fiz uma boa partida com os meus companheiros. Agora é só comemorar”
Juninho, goleiro do Gama em 2007
Um ano depois, foi a vez de o recém-criado Brasiliense calar a torcida tricolor. Fundado em 2000, o time candango disputava vaga às semifinais da Copa do Brasil. Na partida de ida, havia empatado por 1 x 1, no Serejão. Em 17 de abril de 2002, o Brasiliense foi além de calar o Maracanã. Eliminou o Fluminense e marchou rumo a melhor campanha da história no mata-mata nacional. Xodó da torcida à época, Wellington Dias marcou o gol da vitória por 1 x 0, no Maracanã. Na sequência, os comandados por Péricles Chamusca desbancaram o Atlético-MG e amargaram o vice numa decisão polêmica contra o Corinthians.
Em 2007, o Gama estragou a festa de Romário. O Baixinho fazia contagem regressiva para o milésimo gol na carreira. A expectativa era de que marcasse naquela noite de 4 de abril justamente diante do alviverde. O camisa 11 chegara ao jogo com 999 bolas na rede, mas Rodrigo Ninja abriu o placar para o time candango. Renato empatou.
Quando a vaga para as oitavas de final parecia nas mãos cruz-maltinas, Marcelo Uberaba acertou uma cobrança de forte impecável e derrubou o Gigante da Colina no Maracanã. “Os caras marcaram festa para depois do jogo, estavam cantando vitória. Humilharam a gente. Mas Deus é justo”, declarou o homem que ofuscou Romário na incrível noite carioca.
O goleiro Juninho saiu de campo aliviado por não ter sofrido o milésimo gol do Baixinho. “Parecia meu destino. Na primeira partida, ele precisava de dois gols, mas não fez nenhum. Vieram os clássicos (pelo Campeonato Carioca), mas ele não conseguiu e voltou tudo de novo contra a gente. Mas, graças a Deus, fiz uma boa partida com os meus companheiros. Agora é só comemorar”, afirmou Juninho. A partida de ida havia sido 2 x 2 no velho Mané Garrincha.
Romário marcaria o milésimo gol em 20 de maio de 2007. Magrão, do Sport, sofreu o tento histórico do Baixinho em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro, para alívio de Juninho.
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