A preocupação do Zenit São Petersburgo com possível desequilíbrio técnico na estreia na Champions League contra o Chelsea no próximo dia 14, em Stamfortd Bridge, Londres, foi a justificativa do clube russo para exigir os retornos não somente dos atacantes Malcom e Claudinho à Rússia, mas também do volante Wilmar Barrios da Colômbia, que enfrentará Bolívia, Chile e Paraguai nesta rodada tripla das Eliminatórias Sul-Americanas para a Coap do Qatar-2022. A CBF anunciou na tarde desta quarta que os dois jogadores não viajarão para Santiago, local do jogo de amanhã contra o Chile, e estão fora, também, dos duelos com Argentina (São Paulo) e Peru (Recife).
O Zenit liberou Malcom e Claudinho, mas se vê em desvantagem em relação ao Chelsea. O clube londrino não permitiu o embarque do zagueiro Thiago Silva, um dos homens de confiança do técnico Tite. Outros nove jogadores brasileiros em atividade na Premier League não puderam embarcar para a disputa da rodada tripla das Eliminatórias.
Matéria do colega russo Andrey Pankov no site championat.com conta que o Zenit enviou carta à Federação Russa de Futebol e à Uefa reivindicando o retorno dos brasileiros sob a alegação de que pode haver desequilíbrio técnico na aberto da Liga dos Campeões da Europa. Portanto, não há preocupação com questões sanitárias, mas com o jogo do dia 14.
“Neste momento existe o risco de violação do princípio desportivo neste jogo. Ao mesmo tempo, Fifa e Uefa ainda não esclareceram a situação com a admissão de jogadores para a partida. O fato é que muitos países da América do Sul, segundo as leis da Inglaterra, estão na zona vermelha e o clube de São Petersburgo arrisca ficar sem três jogadores da equipe principal: Claudinho, Malcolm e Barrios (colombiano convocado por Reinaldo Rueda)”, disse um interlocutor ao portal russo.
Em nota publicada na tarde desta quarta, a CBF explica os deligamentos de Malcom e e de Claudinho. “Os jogadores receberam constantes comunicados de seu clube, o Zenit São Petesburgo, obrigando que ambos retornassem nesta quarta-feira à Rússia”, diz o texto.
O documento prossegue. “A CBF, respaldada pelas regras da Fifa, conversou com os jogadores e explicou que eles não poderiam sofrer nenhuma das sanções ameaçadas pela equipe. Ainda assim, após algumas conversas com o coordenador da Seleção, Juninho Paulista, e o técnico Tite, eles decidiram pelo retorno”, informa a entidade.
O texto termina sob protesto. “A CBF manifesta sua discordância com os movimentos do Zenit e encaminhou reclamação formal à Fiufa, anexando os documentos enviados pelo clube russo à entidade e aos atletas. A CBF apelará à entidade que rege o futebol mundial para que, em linha com seus regulamentos, todas as punições cabíveis ao Zenit sejam cumpridas”.
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