Poderiam ser três, mas já são dois. A Inglaterra não tinha mais de um representante nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa desde 2014, quando Manchester United e Chelsea chegaram entre os oito. Desde então, a terra da rainha teve no máximo um time. Na temporada de 2014/2015, por exemplo, nenhum. Nesta edição, o Liverpool tirou o Porto. Nesta quarta-feira, o Manchester City despachou o Basel. Em Wembley, o Tottenham deixou a vaga escapar diante da Juventus. Caso contrário, seriam três ingleses nas quartas.
Tenho destacado aqui no blog os feitos recentes do futebol inglês. Eles são os atuais campeões mundiais Sub-17 e Sub-20 e da Euro Sub-19. Ganharam o Torneio de Toulon no ano passado e levaram cinco times para as quartas da Youth Champions League, a versão Sub-19 do torneio continental de clubes. Além disso, emplacaram cinco times nas oitavas da Champions League. Até a conclusão desta fase, podem ter até quatro nas quartas se o Manchester United passar pelo Sevilla, e o Chelsea cumprir mais uma vez a missão impossível de tirar o Barcelona no Camp Nou, como fez na versão de 2012 — ano em que conquistou o título.
Por sinal, a conquista do Chelsea foi a última do futebol inglês na Champions League. O jejum tem cinco anos. Tempo de mais para um país que tem Premier League — a melhor liga nacional do mundo na minha opinião.
O Manchester City perdeu para o Basel, por 2 x 1, mas havia goleado na ida. A trupe de Pep Guardiola é candidatíssima ao título inédito. O Liverpool não tem um timaço como o do City, mas a camisa dos Reds é daquelas de entortar varal quando o assunto é a Champions League. Com todo o respeito ao Sevilla, o Manchester United, de José Mourinho, precisa fazer uma lambança histórica em Old Trafford para ficar fora das quartas. Difícil, mesmo, é a vida do Chelsea. O empate por 1 x 1 em Stamford Bridge pode custar caro lá em Barcelona.
Faltam quatro classificados para as quartas de final, mas a qualidade dos técnicos garantidos nas quartas anuncia que teremos muitos jogões na próxima fase. O Real Madrid, de Zinedine Zidane, está lá. O Manchester City, de Pep Guardiola, também. O Liverpool, de Jürgen Klopp, e a Juventus, de Massimiliano Allegri. Os outros quatro, em minha opinião, serão: Manchester United, de José Mourinho; Bayern Munique, de Jupp Heynckes; Barcelona, de Ernesto Valverde; e a Roma, de Eusebio di Francesco.
Champions League
Presença inglesa nas quartas de final
2013/2014 – Manchester United e Chelsea
2014/2015 – Nenhum
2015/2016 – Manchester City
2016/2017 – Leicester City
2017/2018 – Manchester City e Liverpool
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