GDF deve mais de meio milhão a firmas contratadas para zelar pelos gramados do Mané e do Bezerrão

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A três dias do início do Campeonato Candango, uma dívida de mais de meio milhão ameaça prejudicar a qualidade dos gramados dos dois principais estádios do futebol da capital do país. O blog apurou que as empresas responsáveis pela manutenção dos campos de jogo do Mané Garrincha e do Bezerrão têm a receber R$ 527.937,00 do Governo do Distrito Federal.

O “prejuízo” relativo aos serviços prestados ao longo do ano passado foram herdados pelo governador Ibaneis Rocha do antecessor, Rodrigo Rollemberg, e podem até prejudicar a confirmação de jogos de outros estados em Brasília. O clássico entre Vasco e Fluminense pela Taça Guanabara, por exemplo, está agendado para o Mané Garrincha, em 2 de fevereiro.

A dívida com a firma responsável pelo gramado da arena mais cara da Copa de 2014 chega a R$ 475.209,00. A credora é a Greenleaf — firma responsável pelo “tapete” desde a inauguração da arena, ou seja, em maio de 2013. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) renovou o acordo com a empresa, em junho do ano passado, até 25 de abril deste ano. A firma também presta serviços no Maracanã, Mineirão, Arena Fonte Nova, Arena Pernambuco, Castelão, e tem acordos com o Comitê Organizador da Copa do Catar-2022.

O gramado do Mané Garrincha está danificado pelo excesso de shows

O gramado do Bezerrão é de responsabilidade da empresa Garden Center. A dívida acumulada com a prestadora de serviço está em R$ 52.728,00. No meio do ano passado, a Secretaria do Esporte do DF renovou o contrato até 1º de junho de 2019 por R$ 227.962,96.

A última licitação para implantação e/ou manutenção de gramados nos estádios do Distrito Federal aconteceu em dezembro de 2016 para obras nos campos de jogo do Augustinho Lima, Serejão, Rorizão e JK. A busca pelo lance mais barato no pregão presencial partiu de R$ 1.540.438,59 — soma dos quatro lotes de serviço. No fim das contas, as empresas foram contratadas por R$ 1.525.930,19. Os contratos anuais foram assinados em 2017 e vários acordos tiveram aditivos ao longo do ano passado, casos do Mané Garrincha e do Bezerrão.

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Marcos Paulo Lima

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