Em tempos de crise financeira acentuada pela pandemia do novo coronavírus, a mudança do regulamento do Candangão 2021 representará economia de R$ 103.930 para a entidade máxima do futebol do Distrito Federal. A fórmula de disputa antiga previa a realização de 80 partidas. O novo formato terá 61 jogos, ou seja 19 a menos em relação à edição de 2020.
No novo modelo de disputa, os 12 clubes estão divididos em duas chaves com seis times cada, e enfrentam as equipes do outro grupo em turno único. Os quatro melhores avançam para a segunda fase, enquanto os dois piores de cada grupo são rebaixados. Na segunda fase, as quatro equipes que avançarem se enfrentam dentro do próprio grupo num quadrangular em turno único. As duas melhores equipes de cada chave avançam à final em jogo único. Até o ano passado, os 12 times jogavam em turno único na primeira fase, todos contra todos. Os oito melhores após 11 rodadas avançavam ao mata-mata e os dois últimos eram rebaixados.
A FFDF desembolsou R$ 437.600 para bancar o Candangão inteirinho do ano passado. A conta inclui o pagamento das compras de bola, taxas de arbitragem, ambulâncias, testes de covid-19 e os impostos. A projeção para a nova temporada é de que o investimento seja de R$ 333.670. Na prática, uma redução significativa de 23,75% no planejamento financeiro da entidade.
Vamos às contas da economia…
A taxa de arbitragem de cada jogo custa R$ 2.100. Logo, 19 jogos a menos representam economia de R$ 39.900. Assim como em 2020, a FFDF pagará antecipadamente os profissionais do apito. A competição inteira custará R$ 128.100.
O aluguel de ambulância para todos os jogos em cumprimento ao Estatuto do Torcedor custa R$ 1.300 por jogo. Com 19 jogos a menos, os organizadores economizarão R$ 24.700.
A entidade também banca as bolas dos jogos. São três por partida. Com 19 jogos a menos, a compra do principal objeto das partidas representará economia de R$ 14.250. A bola utilizada na próxima temporada do Candangão será da marca Topper, modelo Samba Pró.
Com a pandemia, a FFDF também assumiu os testes de covid-19 dos profissionais de arbitragem escalados para as partidas. Cada teste custa R$ 150. São seis profissionais por partida, ou seja, R$ 900. Com 19 jogos a menos, a entidade poupa R$ 17.100.
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