Exterminador de campeões, Botafogo aumenta para 16 anos um tabu da Libertadores

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A Libertadores não tem um bicampeão desde o Boca Juniors nas edições de 2000 e 2001. Também não haverá em 2017. Culpa de quem? Do exterminador de campeões Botafogo, carrasco do Atlético Nacional, ao derrotar o time colombiano pela segunda vez na fase de grupos. A melhor história dos clubes brasileiros nesta edição está sendo escrita pelo Glorioso. O clube não tem o dinheiro do Palmeiras e do eliminado Flamengo, mas compensa com um  elenco totalmente comprometido com os conceitos do técnico Jair Ventura.

Brilhante a classificação antecipada do Botafogo nesta quinta-feira para as oitavas de final do torneio continental. Para os supersticiosos de plantão, o time está de volta às oitavas 21 anos depois do último acesso ao mata-mata, em 19 de abril de 1996.

Nesta Libertadores, o Botafogo eliminou Colo-Colo (Chile), Olimpia (Paraguai) e o atual vencedor do torneio, Atlético Nacional, da Colômbia — justamente o clube que sonhava com o bicampeonato continental. Ah, sem contar o também despachado Estudiantes, da Argentina, outro campeão continental que fracassa nesta edição da competição.

Pela quarta vez, o atual campeão é eliminado na fase de grupos no ano seguinte à conquista. O Atlético Nacional repete Internacional (2007), LDU (2009) e San Lorenzo (2015). Méritos de um Botafogo heroico em casa jogo, que pode, sim, sonhar com a conquista inédita.

Impressionante o desempenho de Rodrigo Pimpão no torneio. É o cara do Botafogo na campanha. Falta um gol para ele se tornar um dos maiores artilheiros da história do clube na competição continental.

Com quatro bolas na rede, Rodrigo Pimpão alcançou Wallyson, Bentinho, Roberto, Marinho Chagas e Fischer, todos com quatro gols em participações na Libertadores.  Falta um para Pimpão alcançar Jairzinho e Dirceu, autores de cinco cada um.

Maiores artilheiros do Botafogo na Libertadores

5 gols: Dirceu e Jairzinho

4 gols: Rodrigo Pimpão, Wallyson, Bentinho, Roberto, Marinho Chagas e Fischer

O técnico Jair Ventura armou bem o time ao neutralizar dois pontos fortes do Atlético Nacional: Ibarguen e Mcnelly Torres. A meta, a partir de agora, é brigar com o Barcelona de Guayaquil pelo primeiro lugar. O título simbólico do grupo pode render um lugar no pote dos primeiros colocados no sorteio do fim do mês. A ordem é vencer o Estudiantes na última rodada. Na outra partida da chave, o Atlético Nacional enfrenta o Barcelona. As oitavas de final serão em julho e agosto.

Defendiam o título e foram eliminados na fase de grupos

2007: Internacional

2009: LDU (Equador)

2015: San Lorenzo (Argentina)

2017: Atlético Nacional (Colômbia)

Marcos Paulo Lima

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