O anúncio foi feito nas redes sociais pelo vice-presidente de finanças e administração do Flamengo na Era Bandeira de Mello, Cláudio Pracownik: “Amigos, com muito orgulho anuncio a criação da empresa “Win The Game” em parceria com a Holding da BTG Pactual. A Win pretende ser a maior referência na área de negócios e fomento nos segmentos de esportes, e-sports e entretenimento”, publicou na conta pessoal dele no Twitter.
Um dos alvos da nova firma é a Sociedade Esportiva do Gama. O clube mais popular do Distrito Federal interessa à companhia. O blog apurou que a diretoria alviverde se reunirá na tarde desta quarta-feira com a companhia para avançar na negociação que pode ajudar na reestruturação financeira do clube e desenvolver a governança do time candango.
A situação econômica de grandes, médios e pequenos times do país é uma das metas da Win The Game. Daí o interesse pelo Gama. A estimativa é de que a dívida do clube esteja na casa dos R$ 14 milhões. A assessoria tentaria reinventar um clube quebrado.
Segundo apuração dos colegas Geraldo Samor e Pedro Arbex do Brazil Journal, a firma pretende apresentar soluções para a reestruturação da dívida de grandes clubes nacionais, mas também ataca em outros setores. Assessora a empresa dos lutadores Minotauro e Minotouro para a criação de liga nacional de Artes Marciais Mistas (MMA).
Claudio Pracownik não é nenhum novato no futebol. Participou de parte da gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello no Flamengo. Portanto, foi um dos responsáveis, ao lado de Rodrigo Tostes, pelo início da guinada do clube carioca. O ex-CEO do clube carioca também acumulou experiência como ex-sócio do BTG e da Genial Investimentos. Agora, assumirá cargo semelhante na sociedade Win The Game: 50% de Pracownik e 50% da holding do BTG.
O dirigente estaria em Brasília nesta quarta-feira para assistir ao jogo do clube do coração contra o Defensa y Justicia pela Libertadores. Aproveitaria a passagem por Brasília para estreitar relações com a diretoria do Gama antes da ida para o Mané Garrincha.
A firma de Claudio Pracownik pretende investir em quatro áreas: criar oportunidades no esporte que virem negócios para o BTG, com pacotes para a gestão patrimonial dos jogadores, planejamento sucessório gerenciamento de ativos, operações de câmbio e comercialização de energia para centros de treinamento, estádios e casas de show.
Antes da criação da empresa, Claudio Pracownik e o BTG tabelavam oferecendo ao mercado da bola planejamento patrimonial, tributário e sucessório a jogadores de futebol e atletas. Participou, ainda, da venda do Orlando City, da Major League Soccer (MLS), que pertencia ao empresário brasileiro Flávio Augusto.
A firma também estuda oferecer empréstimos bancários aos times de futebol. Um estudo da marca detectou que o endividamento dos clubes nessa área não chega a 10%. Eles não conseguem novos acordos devido à falta de credibilidade na gestão. A empresa também pretende investir na compra de ativos e estruturar operações imobiliárias no que diz respeito a instações esportivas ou direitos de transmissão. Os outros alvos são operações de novos negócios, tecnologia e inovação para criação de novas receitas.
Antes da passagem pelo Flamengo, Claudio Pracownik, formado em direito, foi sócio e diretor executivo do Brasil Plural Banco Múltiplo S.A. e das demais empresas financeiras do grupo; membro do Conselho de Administração da Terra Brasis Resseguros, sócio e Diretor Executivo da Ágora Corretora e do Banco Pactual além de Vice-Presidente Financeiro das Empresas Brasif e Diretor de Operações do Banco Santander Brasil, Banco Bozano-Simonsen e Banco Meridional. Agora, o rubro-negro parte para um novo desafio, como CEO na Genial Investimentos.
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