Faryd Mondrangón é o jogador mais velho a ter entrado em campo na fase final da Copa, ou seja, da fase de grupos em diante. Em 24 de junho de 2014, tinha 43 anos e três dias quando pisou no gramado da Arena Pantanal para substituir Ospina no gol da Colômbia e jogou cinco minutos na goleada por 4 x 1 sobre o Japão. O recorde está prestes a ser atualizado na Rússia em 2018. Classificado para o Mundial da Rússia, o lendário goleiro El-Haddary, do Egito, completará 45 anos em janeiro e tem tudo para dar um F5 na marca. Por sinal, na história das Copas, oito dos dez jogadores mais velhos são justamente goleiros.
Aos 44 anos, El-Haddary é titular do Egito. Portanto, dificilmente ficará fora da lista final do técnico argentino Héctor Cúper. O status de mais velho de uma competição não seria novidade para o goleiro. O recorde é dele na Copa Africana de Nações, o torneio de seleções mais importante do continente. Por sinal, ele é tetracampeão da competição.
El-Haddary não era nascido em 1930, quando o Egito disputou a Copa pela primeira vez. Em 1990, tinha 17 na última participação dos Faraós no torneio. Por isso, abriu o coração após carimbar o passaporte para a Rússia. “Fiz quase tudo na minha carreira, ganhei troféus e vivi momentos únicos, como a nossa vitória sobre a Itália na Copa das Confederações (2009). A única coisa que me falta é um jogo da Copa do Mundo. Ter essa possibilidade me faz continuar motivado e com força para perseguir o sonho”, afirmou.
Considerado um dos melhores goleiros da África, El-Haddary só deixou o continente uma vez. Em 2007, arrumou as malas e trocou o Al-Ahly, do Egito, pelo Sion, da Suíça, e magoou o técnico Manuel José. O português deu a braçadeira de capitão jogador e sentiu-se apunhalado pelas costas ao saber que seu homem de confiança deixou o clube sem dar satisfação a ninguém. “Manuel José chegou a apelidá-lo de “Pinóquio do Egito” e afirmou que El-Haddary era capaz de vender a família por dinheiro”.
Apesar da saída turbulenta, El-Haddary disputou apenas duas temporadas no Sion, da Suíça, em 2007/2008 e em 2008/2009. Na maior parte da carreira, vestiu a camisa de times do Egito e do Sudão. Atualmente, ele continua tendo mercado internacional. Defende o Al Taawon, da cidade de Buraydah, na Arábia Saudita.
Nas Eliminatórias, El-Haddary começou no banco de reservas. O dono da posição era El-Shenawy, do Zamalek, mas o até então preferido de Héctor Cúper se machucou. Desde então, o veterano goleiro voltou a assumir as traves do Egito e não saiu mais.
OS VOVÔS DAS COPAS
Domingo sempre foi um dia movimentado na casa dos Souza Lima no Cruzeiro Novo, onde…
A dois dias da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o mandatário…
Lucimar da Silva Ferreira, o Lúcio, campeão da Copa de 2002 e capitão do Brasil…
É fácil jogar a culpa do mau início do Flamengo no Campeonato Carioca no time…
Times históricos do Grêmio tinham grandes volantes. China era o carregador de piano nos títulos…
A venda do zagueiro Vitor Reis para o Manchester City consolida a capacidade do Palmeiras…