Dome preparou dossiê sobre o Santos em 2011; agora, recebe dos auxiliares. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Nove anos depois de testemunhar, do banco de reservas, o concerto do Barcelona, de Pep Guardiola, contra o Santos, na final do Mundial de Clubes da Fifa, Domenéc Torrent reencontrará o clube paulista neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, em carreira solo.
Em 2011, o agora técnico do Flamengo era o segundo assistente de Guardiola. Ajudou o primeiro, Tito Vilanova, a destrinchar o Santos para a decisão. O time de Muricy Ramalho chegou ao torneio como campeão da Libertadores. Havia derrotado Peñarol na decisão continental. Muricy Ramalho tinha um timaço, mas não o suficiente para peitar o Barça.
O Santos contava com o xerife Edu Dracena, o experiente lateral-esquerdo Léo, o jovem Danilo, o volante Arouca em grande fase e os astros da companhia: Paulo Henrique Ganso e Neymar. Elano e Alan Kardec entraram durante a partida. Dos 23 convocados por Muricy para o torneio, dois seguem no elenco: o goleiro Vladimir e o lateral-direito Pará. Assim como Domenéc Torrent, viram o massacre do banco no Estádio Internacional de Yokohama.
A final acabou no primeiro tempo. O Barcelona goleava por 3 x 0 no intervalo, gols de Messi, Xavi e Fàbregas. A Pulga ainda fez o quarto na etapa final. Neymar e companhia não foram páreo para um Barcelona impecável configurado num surpreendente 3-4-3.
Anos depois daquela partida, Pep Guardiola teria confidenciado ao amigo Martí Perarnau, autor dos livros “Guardiola Confidencial” e “Pep Guardiola: A evolução”, que a exibição de gala contra o Santos foi a melhor do Barcelona sob a batuta dele.
“Conversamos pouco sobre o clube Barcelona, mas falamos bastante sobre o futebol que o time jogava. Discutimos sobre qual foi seu melhor jogo. Para Pep, foi a final do Mundial de Clubes contra o Santos. Ele disse: ‘Esse dia foi meu topo’. Ali ele atingiu um pico de jogo e creio que ali começou o processo de sua saída do time”, disse Perarnau.
Em junho deste ano, Muricy Ramalho recordou aquela partida. “Que azar que eu dei… Justo aquele dia, pô! A gente tem que ver a realidade. Nós sabíamos que era muito difícil. Não estávamos enfrentando um time. Estava enfrentando uma seleção mundial. O Barcelona era brincadeira, tinha um baita treinador. Nosso time era jovem, o Neymar tinha 19 anos. Até para entrar em campo, só faltou os nosso jogadores tirarem foto do Barcelona, só ficavam olhando os caras”, disse o comentarista do grupo Globo.
Quase 10 anos depois, a responsabilidade de Domenéc Torrent será outra contra o Santos. Em vez de assistente, é o técnico do Flamengo. Ganhou apenas um jogo até agora à frente do atual campeão do Campenato Carioca, Brasileiro, Libertadores, Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil. Herdou essa pilha de títulos do antecessor Jorge Jesus e precisa voltar a fazer o time jogar. Guardiola afirmou que o ex-auxiliar estava pronto para a missão.
Dome mostrou competência no dia em que ajudou Tito Vilanova a abastecer Pep Guardiola com detalhes sobre o Santos antes da final do Mundial. Neste domingo, precisa mostar que pode vencer o duelo à parte com Cuca sozinho, no alçapão da Vila Belmiro.
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