Brasil e México tentam amenizar na semifinal do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio decepções recentes das seleções principais em torneios continentais.
Há um mês, os marmanjos de Tite defendiam o título da Copa América, em casa. Perderam a final do torneio para a arquirrival Argentina, no Maracanã, por 1 x 0. Gol de Ángel Di María. Richarlison fez parte do grupo. Até balançou a rede, mas estava impedido.
O México teve uma noite de domingo atribulada. Assim como o Brasil, o a seleção buscava o bi da Copa Ouro, o principal torneio continental das Américas do Norte e Central (Concacaf).
Porém a noite foi dos Estados Unidos. Os anfitriões conquistaram o troféu por 1 x 0 na prorrogação. Gol de Robinson, aos 12 minutos do segundo tempo da prorrogação.
Embora o Brasil lidere as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Qatar-2022 com seis pontos de vantagem sobre a vice, Argentina, o trabalho de Tite é questionado.
A certeza de que a Seleção não tinha adversários na América do Sul e precisava se preocupar rivais europeus foi abalada pela exibição pálida na decisão da Copa América.
Há quem preste atenção em cada jogo da Seleção com olhos de lince a fim de pinçar algum jogador capaz de criar o tal fato novo e transformar a esquadra de Tite dá água para o vinho.
Os mexicanos questionam o trabalho de Gerardo “Tata” Martino. Perder o título para os vizinhos Estados Unidos é algo quase inaceitável em uma competição que costuma ser baião de dois. O México tem 11 taças. Os EUA, sete. A última vez em que nem um nem outro conquistou o troféu faz 20 anos. O Canadá levou a taça em 2000.
As frustrações nos torneios continentais podem ser amenizadas com bicampeonatos olímpicos. Atual campeão, o Brasil defende o título conquistado em 2016, no Rio. O México tenta recuperar a majestade. Havia conquistado o torneio em Londres-2012 justamente contra a Seleção. A conquista olímpica não deleta decepções recentes.
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