De Max Verstappen ao Bragantino: a semana dos sonhos da Red Bull na América do Sul

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A multinacional austríaca de bebidas Red Bull não para de bater metas e vive uma semana dos sonhos na América do Sul em seu programa de investimentos no esporte. A marca desembarcou em São Paulo para o Grande Prêmio de Interlagos com Max Verstappen na liderança do Mundial de Pilotos. Investigações de trapaças à parte nos dois lados da corrida pelo título da temporada, o holandês ostenta 312,5 pontos contra 293,5 pontos do inglês Lewis Hamilton. No futebol, pode festejar pela primeira vez um título continental na Copa Sul-Americana e celebrar, ainda, classificação inédita para a Libertadores.

Nas pistas, a RBR é vice-líder na disputa entre os construtores. Está um ponto atrás da Mercedes (478,5 x 477,5). O sucesso se estende do Autódromo de Interlagos a Bragança Paulista (SP). Mecenas do Bragantino, a grife vê o clube vice-campeão brasileiro em 1991, nos tempos de vacas magras, começar a 32ª rodada do Campeonato Brasileiro em quinto lugar com direito a confronto direto neste sábado com o Fortaleza pela quarta posição. O time do interior paulista está próximo da vaga para a Copa Libertadores 2022 e é finalista da Sul-Americana contra o Athletico-PR sábado que vem, no Estádio Centenário, em Montevidéu.

Em São Paulo, Max Verstappen, de 24 anos, pode dar mais um passo rumo ao título pessoal inédito da Fórmula 1. Tem chance de tirar a Red Bull da fila. A equipe não conquista o Mundial de Pilotos desde o tetracampeonato do alemão Sebastian Vettel de 2010 a 2013 e tenta impedir o octacampeonato de Lewis Hamilton — recordista ao lado de Michael Shumacher.

Inédito, também, seria o título do Red Bull Bragantino na Copa Sul-Americana. Jamais um clube patrocinado pela marca conquistou um torneio internacional. Estamos falando do austríaco Red Bull Salzburg, do alemão Red Bull Leipzig e do estadunidense New York Red Bull. O braço germânico é o que esteve mais próximo da glória. Alcançou as semifinais na Liga dos Campeões da Europa de 2020. Caiu nas semifinais contra o Paris Saint-Germain. Por muito pouco não disputou o troféu contra o tradicional Bayern de Munique.

Quinto colocado no Campeonato Brasileiro, o Red Bull Bragantino caminha para bater metas e carimbar vaga inédita na Libertadores do ano que vem. A classificação seria uma apoteose para os investidores. Red Bull Leipzig e Red Bull Salzburg disputam a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. A grife teria representante, também, na elite da América do Sul.

O sucesso da parceria no futebol não se limita ao Brasil. O Red Bull Leipzig ainda não conseguiu quebrar a hegemonia do Bayern de Munique na Bundesliga, o Campeonato Alemão, mas liderou a competição mais de uma vez e conseguiu feitos impressionantes, por exemplo, na Uefa Champions League. O time passou em primeiro lugar num grupo que tinha Lyon, Benfica e Zenit. Na fase de mata-mata, desbancou Tottenham, Atlético de Madrid e vendeu caro a derrota para o badalado Paris Saint-Germain de Neymar e Mbappé nas semifinais. O clube vem batendo na trave na Bundesliga. Terminou em terceiro lugar nas temporadas 2018/2019 e 2019/2020 e amargou o vice-campeonato nacional nas versões de 2016/2017 e 2020/2021.

Nos Estados Unidos, o badalado New York Red Bull terminou em primeiro lugar mais de uma vez na classificação de conferência da Major League Soccer. No entanto, ainda não realizou o sonho de arrematar o troféu da liga profissional norte-americana. Esteve bem perto disso em 2008. Disputou a final contra o Columbus Crew, mas perdeu por 3 x 1. Disputou a Concacaf Champions League quatro vezes e chegou às semifinais em 2018.

O troféu cobiçado por Red Bull Bragantino, Red Bull Leipzig e New York Red Bull é uma realidade no portfólio vitorioso do coirmão Red Bull Salzburg. A matriz austríaca tem uma hegemonia consolidada na Austria Football Bundesliga, como é chamada a competição local.

São oito anos consecutivos de títulos. Das 15 conquistas do clube, 12 são vinculadas à multinacional do energético. O time saltou para o terceiro lugar no ranking dos campeões nacionais da Áustria, atrás dos tradicionais Rapid Viena, com 32 taças, e do Áustria Vena, 24.

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Marcos Paulo Lima

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