Nove meses depois da apoteose nos Jogos Olímpicos de 2024, Paris ensaia um fim de temporada dos sonhos no futebol.
O Paris Saint-Germain caminha para disputar a final da Champions League pela segunda vez. O time comandado por Luís Enrique tem vantagem de 1 x 0 contra o Arsenal na partida de ida, no Emirates Stadium, em Londres.
A equipe francesa decidiu o título na temporada e 2019/2020. Amargou o vice diante do Bayern de Munique. Coincidentemente a decisão deste ano será no Allianz Arena, em Munique.
Semifinalista da Champions League pela quinta vez, o PSG pode confirmar presença na decisão no Parque dos Príncipes na próxima quarta-feira.
Enquanto isso…
A capital francesa terá dois times na Ligue 1 na temporada de 2025/2026. O Paris FC está de volta à elite depois de 46 anos. O time comandado pelo técnico francês Stéphane Gilli subirá disposto a desafiar a hegemonia do vizinho. Casa do Paris FC na próxima temporada, o Stade Jean-Bouin fica a 100 metros do Parque dos Príncipes. A menor distância entre times das cinco principais ligas da Europa.
O acesso foi confirmado com o empate diante do Martigues por 1 x 1. O Paris FC briga pelo título na última rodada. Soma 66 pontos contra 68 do líder Lorient. A fórmula para o título é derrotar o Ajaccio em casa e torcer por um tropeço improvável do Lorient contra o vice-lanterna Martigues.
Independentemente da possibilidade de título, a missão está cumprida. O Paris FC não participa da Ligue 1 desde a temporada de 1978/1979.
A ressurreição é bancada por alguns mecenas. O sócio majoritário é o colecionador francês de arte Bernard Jean Étienne Arnault. Uma das empresas dele, a Agache Sport detém 52,4% das ações do clube.
Arnault é um dos homens mais ricos do mundo com fortuna avaliada em em US$ 186,8 bilhões de acordo com a Forbes e US$ 192 bilhões segundo a Bllomberg. Uma outra marca dele chama-se LVMH, que administra, entre outras, a luxuosa marca Louis Vuitton.
O presidente Pierre Ferracci, dono da Alter Paris, empresário e especialista em políticas sociais tem 29,8% dos papéis do clube e o comanda desde 2012. A multinacional austríaca de bebida energética Red Bull tem 10,6% das ações. A BRI fecha o investimento com 7,2%.
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