Você quer entender um pouquinho por que a Croácia está tão pilhada na Copa da Rússia? Uma dica aos viciados, como eu, em documentários esportivos: assista Vatreni (Cheios de Fogo), um dos apelido da seleção. Um filme mexicano pode ajudar a Croácia a se tornar o nono país campeão do mundo.
A obra de três jovens mexicanos conta o processo de guerra e de reconciliação do povo por meio do futebol nos anos 1990, e como a geração de Davor Suker, Prosinecki, Jarni e Boban uniu o país com campanhas épicas na Euro-1996 e na Copa do Mundo de 1998.
Em maio, o técnico Zlatko Dalic viu a estreia do filme em Zagreb, antes do embarque para a Rússia, e fez questão de programar uma sessão para o elenco na concentração antes do começo da fase de grupos.
Dali em diante, a sétima arte incendiou Modric & Cia. Eles derrotaram Argentina, Nigéria e Islândia, despacharam Dinamarca, Rússia e Inglaterra, e estão na final da Copa do Mundo pela primeira vez.
O treinador admite que o filme é um dos trunfos da Croácia na Copa. “É uma motivação extra para os meus jogadores”. O diretor Edson Ramírez justifica: “As pessoas esperavam uma filme de futebol, mas, nos primeiros 30 minutos, falamos da guerra”, diz o mexicano.
Em 13 de maio de 1990, Dínamo de Zagreb, da Croácia, e Estrela Vermelha, da Sérvia, disputariam o clássico iugoslavo, em Zagreb. Uma semana antes, a União Democrática Croata havia conquistado o direito de ser um estado independente.
A uma hora do início do clássico, o clima era de guerra no estádio. A polícia sérvia reprimiu os torcedores croatas. Capitão do Dínamo, o jovem Boban, de 21 anos, entrou na briga para defender seu povo e agrediu num policial.
Na época, o líder sérvio Slobodan Milosevic insistia em manter a Iugoslávia intacta. Um país formado por seis repúblicas com cinco nacionalidades, quatro idiomas, católicos, ortodoxos, protestantes e alfabetos cirílico e romano. Resultado: o barril de pólvora explodiu de 1991 a 1995, com 20 mil mortos.
O ápice do filme é a goleada da Croácia por 3 x 0 sobre a Alemanha nas quartas da Copa de 1998, e a derrota de virada para a França nas semifinais. Chega de contar a história. Tenta assistir antes da decisão de domingo. Fica a dica.
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