Depois do ranking dos 10 maiores públicos do Mané Garrincha em jogos entre times e do mesmo levantamento referente aos confrontos de seleções, o blog passa a limpo as principais plateias da arena inaugurada, em 2013, nas partidas envolvendo no mínimo um clube do Distrito Federal em competições nacionais, regionais e locais.
O Gama é o time mais popular da capital. Aparece em 5 dos 10 maiores públicos. No entanto, o recorde pertence ao Brasília. Atolado na segunda divisão local, o Colorado levou 51.701 pagantes ao Mané Garrincha na decisão da Copa Verde 2014 contra o Paysandu-PA. A tradicional equipe do DF conquistou o título da competição nos pênaltis.
A presença do Brasília no segundo maior público candango do Mané Garrincha reflete o momento de investimento financeiro pesado no clube por parte dos presidentes Luis Carlos Alcoforado e depois Luis Felipe Belmonte, agora proprietário do Real Brasília, no período da inauguração do estádio. O time chegou a três decisões consecutivas em 2013, 2014 e 2015 e acumulou três vices. O último deles contra o Gama numa decisão que atraiu 24.046 pagantes à arena.
O Brasília também mostrou força na Copa do Brasil 2014. Recebeu o Sport e foi eliminado da competição nacional diante de 22.095 pagantes, público superior ao do primeiro jogo oficial no novo Mané Garrincha. O Brasiliense levou a taça diante de 22 mil torcedores. Além disso, entrou para a história como o primeiro clube da cidade a participar de uma competição internacional organizada pela Conmebol. Recebeu o Athletico-PR nas oitavas de final e registrou o décimo maior público de uma equipe da cidade no Mané Garrincha.
O clássico verde-amarelo entre Gama e Brasiliense ocupa apenas o quinto lugar no ranking. O melhor público do dérbi, no Mané Garrincha, teve 14.872 pagantes. O outro duelo disputado na principal casa do futebol candango teve menos plateia: 14.736 na final do Candangão de 2019.
Curiosamente, os melhores públicos entre times da cidade no Mané Garrincha foram em finais do Candangão. Até o ano passado, o contrato dos direitos de transmissão determinava que as duas partidas da decisão seriam disputadas obrigatoriamente no principal palco da capital. A regra mudou para 2020.
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