Com quatro concorrentes, licitação aponta empresa que deve assumir a manutenção do gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha por 1 ano

Compartilhe

Um quadrangular com empresas de Brasília, de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiu, ontem, a empresa que vai ser responsável por fazer a manutenção do gramado do Estádio Nacional de Brasília pelos próximos 12 meses. O blog apurou que World Sports (São Paulo), Campanelli (São Paulo) Engemil (Brasília) e Greenleaf (Rio de Janeiro) foram as quatro firmas que apresentaram propostas no pregão presencial 001/2016 da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O valor estimado da obra era de R$ 990.408,50 (R$ 82.537 por mês). Segundo uma fonte da Novacap, na abertura das propostas, o lance mais baixo foi da carioca Greenleaf, que ofereceu a manutenção anual do gramado por R$ 775 mil (R$ 64,5 mil por mês).

A homologação e a contratação do serviço ainda depende do prazo de sete dias que os três concorrentes têm para apresentar recursos. Entre os candidatos, a World Sports, por exemplo, cuida dos gramados da Arena Corinthians, do Allianz Parque (Palmeiras), da Vila Belmiro (Santos) e do Beira-Rio (Internacional). A Campanelli trabalha na Arena da Baixada (Atlético-PR) e no Centro de Treinamento Hotel Vila Ventura, em Viamão (RS), onde a Seleção Brasileira treinou antes de enfrentar o Paraguai. Vencedora da licitação, a Greenleaf era responsável pelo gramado do Mané Garrincha até 12 de fevereiro, quando expirou o contrato com o GDF. A empresa também administra o tapete do Maracanã e das arenas Pernambuco, Amazônia, Fonte Nova, Castelão, Independência, da Gávea e do Ninho do Urubu.

O campo do Mané Garrincha está sem manutenção especializada desde 12 de fevereiro e recebeu críticas pesadas recentemente de dois técnicos de futebol. “O estádio é lindo, mas o campo de jogo não estava muito legal como da outra vez (Fla-Flu), não sei o que aconteceu”,resmungou o comandante do Flamengo, Muricy Ramalho, depois do empate com o Figueirense (1 x 1) pela Primeira Liga. “Acho que é um pouco ofensivo um estádio custar tão caro e faltar água quente, mobília e ter um gramado tão ruim”, detonou Levir Culpi, do Fluminense, após o triunfo sobre o Inter nos pênaltis na semifinal.

De passagem por Brasília ontem, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, também criticou o gramado e condicionou a volta do Vasco ao Mané Garrincha ao zelo pelo gramado. “Se derem um jeito naquele gramado, sim (o Vasco pode voltar a jogar no DF). Aquilo lá está abandonado. Lamentável. A principal coisa de um estádio é o gramado. Quando voltei ao Vasco, tratei de reformá-lo e melhorou muito”, comparou.

Marcos Paulo Lima

Publicado por
Marcos Paulo Lima

Posts recentes

  • Esporte

Nations League: Sorteio das quartas reedita três finais de Copa do Mundo

O sorteio das quartas de final da Nations League nessa sexta-feira, em Nyon, na Suíça,…

11 horas atrás
  • Esporte

Ronaldo Fenômeno articula candidatura à presidência da CBF em Brasília

Os movimentos de Ronaldo Nazário de Lima, o Ronaldo, são friamente calculados desde uma viagem…

1 dia atrás
  • Esporte

Técnica brasiliense Camilla Orlando ganha Candangão e Paulistão em 11 meses

Menos de um ano depois de levar o Real Brasília ao título do Campeonato Feminino…

2 dias atrás
  • Esporte

A fartura de talento da França e a precisão na “bola parada” contra a Itália

Atual vice-campeã mundial, a França é uma seleção sempre pronta para competir, mas não necessariamente…

5 dias atrás
  • Esporte

Santos volta com taça do purgatório pelo qual passaram potências europeias

O Santos não deve se ufanar de ter conquistado a Série B do Campeonato Brasileiro,…

6 dias atrás
  • Esporte

Candangão 2025 terá “boom” de sociedades anônimas do futebol na elite

O Candangão terá um boom de SAF’s em 2025. Dos 10 clubes candidatos ao título…

6 dias atrás