O Flamengo tem espírito olímpico nas contratações. Em negociações avançadas com o meia-atacante Claudinho, ex-Red Bull Bragantino, vinculado ao Zenit São Petersburgo da Rússia, o clube carioca pode acrescentar ao elenco liderado pelo argentino Jorge Sampaoli o quinto medalhista de ouro.
Claudinho estava no elenco de André Jardine nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. Disputou as seis partidas na campanha do título e foi uma das peças-chave do time na competição. Formava um meio de campo interessante com os volantes Douglas Luiz e Bruno Guimarães. O camisa 20 fazia o link com o trio de ataque formado pelos pontas Richarlison e Antony e o centroavante Matheus Cunha.
O goleiro do Brasil na conquista da medalha de ouro era Santos. O reserva sob o comando de Sampaoli era titular de uma linha defensiva formada por Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana. Ele é mais um campeão olímpico em Tóquio no elenco rubro-negro.
A geração dourada do primeiro título nos Jogos do Rio-2016 também contra com representantes no Ninho do Urubu. O zagueiro Rodrigo Caio foi titular na saga liderada pelo técnico Rogério Micale. Vítima de constantes lesões, o beque tem a permanência no elenco em análise. Foi cogitado pelo Cruzeiro.
O volante Thiago Maia participou da conquista do ouro há sete anos. Começou como titular e depois perdeu espaço para Walace, parceiro de Renato Augusto no sistema 4-2-4 de Micale. Maia alterna bons e maus momentos no Flamengo e pode ter, em breve, um forte concorrente na posição: Allan do Atlético-MG.
O quinto campeão olímpico virou o maior ídolo em atividade do Flamengo. Gabriel Barbosa jogava aberto pela direita no quarteto ofensivo da Seleção olímpica de 2016 ao lado de Neymar, do xará Gabriel Jesus e de Luan, hoje encostado no Corinthians. O ataque infernal engrenou na fase de mata-mata.
A geração dourada tem cinco integrantes, mas poderiam ser sete. André Jardine tentou levar Pedro para os Jogos de Tóquio, mas o Flamengo não permitiu. Gerson era outro nome certo na lista, mas ficou pelo caminho, entre outros motivos, por resistência rubro-negra e depois do Olympique de Marselha em cedê-lo para a Seleção Brasileira. Jardine cansou e fez a fila andar.
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