O Distrito Federal será a primeira unidade da federação a ter um campeão “estadual” em 2021. As aspas são porque, obviamente, aquele quadradinho no mapa do Brasil não é Estado. Respeito aos conceitos geográfico à parte, Brasiliense e Ceilândia são os protagonistas da decisão deste sábado, às 15h, no Mané Garrincha.
A seguir, o blog lista 10 motivos para você não perder a decisão. O duelo terá transmissão no canal da FFDFTV no YouTube. Não há vantagem. Empate no tempo normal levará a decisão para os pênaltis. Por sinal, os tiros da marca da cal apontaram o campeão em duas das últimas três batalhas pelo título. O Sobradinho venceu o Brasiliense em 2018; e o Gama superou o Jacaré no ano passado.
A decisão de hoje reúne dois times de duas das três cidades mais populosas do DF que são vizinhas. O Brasiliense manda jogos em Taguatinga, cujo cartão postal é a Praça do Relógio. O Ceilândia representa o bairro com mesmo nome, que tem como referência a Caixa D’Água. Nas últimas três finais, a taça ficou com as regiões administrativa de Sobradinho e do Gama.
Vice-campeão nas últimas três edições, o Brasiliense pode conquistar o título pela décima vez em 20 anos. Portanto, ficará a três do recordista Gama. O Ceilândia busca o tricampeonato. Historicamente, já ganhou título em cima do rival deste sábado na temporada de 2010.
Nunca antes na história considerada profissional, ou seja, a contar de 1976, o torneio teve um técnico tricampeão. O vencedor entre Vilson Tadei (Brasiliense), bi em 2019 e 2020 pelo Gama; e Adelson de Almeida (Ceilândia), bi em 2010 e em 2012 pelo Ceilândia, será o recordista.
A decisão do título será no principal estádio da capital do país: o Mané Garrincha abrirá as portas para a decisão. O Brasiliense tenta o terceiro título na arena: festejou no campo em 2013 e em 2017, a última delas contra o Ceilândia. O Gato amargou vices em 2016 e em 2017.
O centroavante Zé Love é uma atração à parte no Candangão. Artilheiro disparado do torneio com 11 gols, o jogador do Brasiliense será goleador de um campeonato pela segunda vez na carreira. A primeira também foi com a camisa amarela na Série D do ano passado.
O Brasiliense nunca esteve tão perto de entrar para o seleto grupo dos campeões invictos do DF: Brasília (1977, 1978 e 1980), Gama (1999, 2003 e 2019), CFZ (2002) e Luziânia (2016) conseguiram o feito na era considerada profissional do Candangão, ou seja, a contar de 1976.
O Brasiliense conta com o papa-títulos Jorge Henrique: o cara tem no currículo títulos pernambucano (Náutico), paranaense (Athletico), paulista (Corinthians) gaúcho (Inter), carioca (Vasco) e catarinense (Figueirense). Portanto, o candango pode ser o sétimo na coleção.
…Já teríamos um campeão inquestionável. O Brasiliense conquistou 43 pontos dos 45 possíveis nesta edição contra 27 do concorrente Ceilândia. Fez 41 gols e sofreu 7. Do outro lado, o Gato balançou a rede 28 vezes e sofreu 17. Portanto, temos um favorito claro na finalíssima.
O Ceilândia pode se inspirar no Taguatinga de 1993 para surpreender o Brasiliense. Naquele ano, o Gama conquistou os dois turnos, incluindo semifinais e finais em cada um deles. Houve, ainda, um quadrangular semifinal. O Taguatinga chegou à final e desbancou o rival alviverde.
A taça deste ano é uma homenagem ao ex-goleiro e técnico do Distrito Federal Deo de Carvalho, que morreu em fevereiro. Em 1996, era o treinador do Guará no único título candango do clube. Embaixo das traves, foi pentacampeão do DF pelo Brasília. Os capitães Lídio (Brasiliense) ou Liel (Ceilândia) erguerão o troféu.
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