O Botafogo ainda nem entrou em campo e sairá da sexta rodada vencedor. Independentemente do resultado em Goiânia, o Glorioso ficará mais uma rodada na liderança. Até duas, caso supere o Goiás no Estádio da Serrinha neste domingo, às 18h30. Um conforto causado pelo Palmeiras. Em contrapartida, o Glorioso é desafiado a manter o sarrafo de 100% de aproveitamento lá no alto por uma razão simples: como se não bastassem as perseguições de Palmeiras e Fluminense, favoritos adormecidos começam a despertar. Aos trancos e barrancos, o Flamengo conseguiu o segundo triunfo consecutivo. O Atlético-MG também. Três pontos aceleram a reação. Seis então, nem se fala…
O atual campeão finalmente achou adversário capaz de peitá-lo. O Red Bull Bragantino poderia ter perdido, mas teve oportunidade de vencer no último lance da partida contra um anfitrião muito embalado. O time alviverde havia humilhado o Goiás por 5 x 0 e o Grêmio por 4 x 1. Portanto, esperava-se mais um concerto na casa alviverde de shows, mas não rolou. Talvez, o cansaço da maratona tenha batido. O foco na partida de ida contra o Fortaleza nas oitavas de final da Copa do Brasil também. Bom para o Botafogo.
O Fluminense fez o que ninguém tinha dúvida. Venceu o Cuiabá. Inacreditável é a excelente fase de Paulo Henrique Ganso. Foi do camisa 10 a assistência para o gol do zagueiro-artilheiro Nino. No segundo, o meia foi servido por Lima. Mais do que somar três pontos, o tricolor carioca economizou energia para o Fla-Flu de terça-feira pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Por falar no rival, a exibição rubro-negra foi uma lástima na Arena Fonte Nova. Ué, mas venceu, dirão os desavisados. Sim, a questão é como isso aconteceu. Jorge Sampaoli fala tanto em respeito à bola e o Flamengo teve menos controle do que um Bahia que teve dois jogadores a menos a partir dos 30 minutos do segundo tempo. Mesmo com nove, os donos da casa tiveram 52% contra 48% dos visitantes. Foi um duelo na base da correria, sem cadência e muito menos imaginação no meio de campo. Há quem considere que Sampaoli quis poupar os cinco jogadores substituídos no intervalo. Discordo. Para mim, achou que o jogo estava resolvido com a vantagem de 3 x 1 e abriu mão na hora errada de Matheus Cunha, David Luiz, Matheus França, Thiago Maia e Éverton Ribeiro. O Flamengo levou o segundo e escapou de sofrer o empate tendo dois jogadores a mais.
O Atlético-MG finalmente teve uma sequência mínima de resultados. A vitória por 2 x 0 contra o Internacional é a segunda seguida. A anterior havia sido contra o Cuiabá, por 4 x 0. Eduardo Coudet precisa de paz. Vargas e Paulinho foram os responsáveis por aliviar a pressão sobre os ombros do argentino. Do outro lado, a situação de Mano Menezes começa a ficar desconfortável. São quatro jogos sem vencer. Três derrotas em série. O time perdeu temporariamente aquela faceta da campanha do vice na temporada passada. Passa por um processo de readaptação de ideias, conceitos, sente dificuldades e o resultado não vem. Mano tem crédito. Merece tempo. Que a diretoria dê.
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