Alexi Stival, o Cuca, iniciará neste domingo a tentativa de se tornar o segundo campeão da Copa do Brasil como jogador e técnico. Igualaria Renato Gaúcho, vencedor do torneio no papel de atacante do Flamengo em 1990 e treinador do Fluminense em 2007 e do Grêmio em 2016.
Comandante do Atlético-MG, Cuca tem uma relação especial com a Copa do Brasil. Há 32 anos, ele foi o herói da primeira conquista do Grêmio no torneio. Houve empate por 0 x 0 com o Sport no jogo de ida, na Ilha do Retiro, no Recife. Na volta, o tricolor triunfou por 2 x 1 e levou o título na velha casa, o Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Os gols da vitória foram de Roberto Assis, irmão de Ronaldinho Gaúcho, e o segundo justamente de Cuca. A partida estava empatada por 1 x 1 devido a um gol contra do goleiro Mazaropi. Cuca tirou da cartola um gol aos sete minutos da etapa final e selou a conquista (assista ao vídeo no fim do post).
A missão, agora, é à beira do campo. Cuca comanda um Atlético-MG favorito contra o xará Athletico-PR na primeira partida, às 17h30 deste domingo, no Mineirão, em Belo Horizonte. O Galo está muito perto de igualar a tríplice coroa do arquirrival Cruzeiro.
O Atlético-MG iniciou a temporada ganhando o Campeonato Mineiro. Acaba de quebrar 50 anos de jejum no Brasileirão. Agora, pode sair de uma fila bem menos. O Galo foi campeão da Copa do Brasil em 2014 numa final contra o Cruzeiro. Pode festejar o bi sete anos depois.
Para igualar Renato Gaúcho, Cuca conta com um jogador pé-quente em copas. Hulk ganhou a Taça de Portugal três vezes pelo Porto em 2009, 2010 e 2011. Ganhou a Copa da Rússia em 2016 vestindo a camisa do Zenit São Petersburgo. A chance, agora, é na Copa do Brasil, contra um ex-discípulo.
Alberto Valentim era auxiliar de Cuca no Palmeiras na conquista do Brasileirão de 2016. No ano seguinte, herdou a prancheta depois da saída do mestre do clube. Não tenho dúvida de quem é melhor, mas o técnico do Galo precisa provar dentro do campo em 180 minutos contra o Furacão.
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