Virou baião de dois! Pela terceira edição consecutiva, a Libertadores vira disputa à parte entre clubes brasileiros e argentinos. A última possibilidade de que as semifinais não fossem restritas a times dos dois países foi descartada na noite desta quinta-feira no Estádio Parque Central, em Montevidéu.
O Nacional do Uruguai sonhava com a chance de ser o único intruso entre os quatro melhores da competição continental. No entanto, foi varrido do torneio pelo atual vice-campeão River Plate por 6 x 2 no jogo de volta — 8 x 2 no placar agregado do confronto. Impressionante.
Marcelo Gallardo não teve piedade do time que abriu as portas da carreira de técnico para ele. Encerrou a carreira no Nacional na temporada 2010/2011 do Campeonato Uruguaio. Pendurou as chuteiras e ganhou a prancheta do time de presente. A estreia na profissão foi com título. Brindou o time com a conquista do Torneio Apertura com um ponto a mais que o Danúbio.
O River Plate será o adversário do Palmeiras na próxima fase. Um dos dois times desembarcará no Maracanã, em 30 de janeiro, para a segunda final da história da Libertadores em jogo único.
A outra vaga também será disputada por brasileiros e argentinos. O Santos está classificado para as semifinais depois de despachar o Grêmio. No outro confronto, o Racing venceu o jogo de ida contra o Boca Juniors por 1 x 0. O duelo de volta será na próxima quarta-feira.
A dinastia de Brasil e Argentina nas semifinais é inédita. É o terceiro ano consecutivo. Em 2018, o Boca Juniors eliminou o Palmeiras; e o River Plate superou o Grêmio. O segundo jogo da inusitada decisão argentina foi do outro lado do Oceano Atlântico por questões de segurança. O Santiago Bernabéu, em Madri, recebeu o duelo que seria no Monumental de Núñez.
Na temporada passada, o Flamengo bateu o Grêmio na semifinal brasileira da Libertadores e o River Plate desbancou o arquirrival Boca Juniors no mata-mata argentino válido pelas semifinais. No fim das contas, o clube carioca levou o título no Milagre de Lima.
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