Ao solicitar à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) abertura de procedimento disciplinar para analisar possível irregularidade no lance do gol de Dudu por invasão de campo do atacante Deyverson na tentativa de anular o lance e modificar o resultado da semifinal da Libertadores, o Atlético-MG aposta em um recurso frustrado utilizado pelo Grêmio.
Eliminado em campo pelo River Plate na semifinal de 2018, o clube gaúcho reivindicou a vaga no Tribunal Disciplinar da Conmebol alegando o descumprimento da punição imposta ao técnico argentino Marcelo Gallardo no duelo de volta da semifinal. Em vez de cumprir suspensão por ter sido expulso na partida anterior, Gallardo assistiu ao jogo de uma cabina na Arena, em Porto Alegre, mas desceu ao vestiário do River no intervalo da partida. Além disso, manteve comunicação direta com o banco de reservas no gramado.
O departamento jurídico do Atlético fez os seguintes pedidos à Conmebol: anular o gol de Dudu e determinar o resultado final da partida 1 x 0 para o Atlético, classificando o clube para a final contra o Flamengo; ou que o confronto de volta seja repetido.
Na petição, Atlético cita a regra 3.9 do Laws of the Game 21/22 da International Football Association Board (IFAB). “Se, após a marcação de um gol o árbitro perceber que um jogador substituto da equipe que o marcou se encontrava dentro do campo naquele momento, o árbitro deve invalidá-lo e reiniciar o jogo com um tiro livre direto, executado do local em que a pessoa extra estava”. O clube conclui: “Em que pese o árbitro tenha apenado o referido atleta com cartão amarelo, deixou de aplicar as regras do jogo, que determinam a anulação do gol”.
A tentativa do Grêmio foi frustrada. A Conmebol manteve o resultado do jogo de volta da semifinal, vencido pelos argentinos por 2 x 1. Marcelo Gallardo foi punido por quatro jogos em competições da entidade. No primeiro não poderia sequer ingressar no estádio e nos demais estava suspenso. Também foi condenado a pagar multa no valor de US$ 50 mil à época. No caso do Atlético-MG, alguns advogado consultados pelo blog apontam punição a Deyverson.
O Galo não é o único clube a pedir anulação de jogo nesta edição da Libertadores. Nas oitavas de final, o Cerro Porteño exigiu medidas depois de a entidade reconhecer o erro no gol mal anulado do centroavante Boselli na derrota do time paraguaio por 2 x 0 para o Fluminense em Assunção, pelo jogo de ida das oitavas de final do torneio continental. A entidade decidiu suspender por tempo indeterminado o argentino Julio Fernandez e os chilenos Cesar Deishler e Eduardo Gamboa — assistente, árbitro de vídeo e auxiliar de VAR, respectivamente. O juiz principal Facundo Tello escapou da punição. O placar do confronto foi mantido.
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