O sentimento de missão cumprida do técnico Abel Braga no Beira-Rio. Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Há quatro anos, o técnico Abel Braga amargou uma das maiores frustrações na carreira de técnico. Faltou um gol para levar o Internacional ao título no Campeonato Brasileiro de 2020, encerrado em fevereiro de 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. O Flamengo perdeu na última rodada para o São Paulo por 2 x 1, no Morumbi, e o Colorado ficou a um gol de sair da fila enfrentada desde 1979. Empatou por 0 x 0 com o Corinthians no Beira-Rio.
Neste domingo, Abel Braga livrou o Internacional do segundo rebaixamento para a Série B justamente por um ponto de diferença. A vitória por 3 x 1 contra o Red Bull Bragantino, no Beira-Rio, decretou a permanência do time gaúcho na elite aos trancos e barrancos. O triunfo e uma combinação de resultados rebaixaram Ceará e Fortaleza de mãos dadas.
Abel Braga deu uma senhora prova de amor ao Inter. O desfecho poderia ter sido a queda, mas a permanência na Série A pode ser considerada mais um título na relação histórica dele com o clube. A torcida lembrará de 7 de dezembro de 2025 com o mesmo peso da conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2006 e do bi do Gaúcho em 2008 e em 2014.
Sim, o Inter precisa comemorar o milagre de Abel Braga, mas recomenda-se aprender com o susto. A temporada começou com o orgulho de impedir o octacampeonato do Grêmio no Campeonato Gaúcho. Na sequência, uma bela partida contra o Flamengo na primeira rodada do Campeonato Brasileiro em um belo cartão de visitas no Maracanã. O time liderado por Roger Machado liderou o Brasileirão na segunda volta da corrida pelo título.
A chave virou no segundo semestre. As eliminações na Copa do Brasil diante do Fluminense e na Libertadores contra o Flamengo abalaram a confiança no trabalho de Roger Machado. Veio a mudança do dono da prancheta por Ramón Díaz e o risco iminente de rebaixamento nas últimas duas rodadas. Chamado para salvar o Inter, Abel Braga aceitou a missão.
Perdeu para o São Paulo na estreia e ficou à beira do penhasco. Incrédula, a torcida não lotou o Beira-Rio, mas 21.710 corajosos foram para casa com a certeza de que Abel Braga merece (mais uma vez) ser canonizado por tão grande demonstração de amor ao Sport Club Internacional em um fim de tarde para os fortes no Gigante da Beira-Rio.
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