10 motivos para você não perder a Copa Ouro da Concacaf

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A menos de um ano do início da Copa do Mundo da Rússia, é recomendável que você pegue o controle remoto e fique bisbilhotando possíveis adversários da Seleção Brasileira em 2018. Para evitar surpresas desagradáveis, se liga aí… Começa na noite desta sexta-feira a Copa Ouro, torneio das América do Norte, Central e Caribe equivalente à Eurocopa ou a Copa América, como quiser. A largada tem como atração um jogador campeão de Champions League e vice de Copa do Mundo de 2006 em campo. Florent Malouda reforça Guiana Francesa na estreia contra o Canadá. Outra atração do dia é o duelo entre Honduras e Costa Rica, que não contará com o astro do Real Madrid Keylor Navas, mas terá Joel Campbell.

Como sempre, o torneio será disputado nos Estados Unidos. Quarto colocado na última edição da Copa das Confederações, o México defende o título. O Grupo A tem Honduras, Costa Rica, Guiana Francesa e Canadá. O B conta com EUA, Panamá, Martinica e Nicarágua. NO C estão México, El Salvador, Curaçao e Jamaica. O primeiro e o segundo de cada chave e os dois melhores terceiros no geral avançam às quartas de final. A decisão do título está marcada para o próximo dia 27, no Levi’s Stadium, em Santa Clara.

Se você acha que o torneio não tem o menor apelo, anote aí a média de público da última edição, disputada em 2015: 41.938 pagantes por partida. Plateia de Copa do Mundo. Mais que a Copa das Confederações da Rússia, que registrou 39.269 por partida. A competição terá transmissão ao vivo pelos canais SporTV.

A seguir, o blog apresenta 10 motivos para você não perder a Copa Ouro 2017…

  1. Imunidade

A Copa Ouro divide com a Copa América uma curiosidade entre as seis disputadas nas confederações filiadas à Fifa. Ao contrário da Eurocopa, da Copa da Ásia, da Copa Africana de Nações e da Copa da Oceania, três seleções têm vaga cativa no torneio: Estados Unidos, México e Canadá. As outras nove seleções são definidas em eliminatórias. Apenas a Copa América tem todas as 10 seleções garantidas em todas as edições do evento.

  1. Eliminatórias

Ao contrário da Copa América, a Copa Ouro da Concacaf tem uma etapa seletiva para apontar nove concorrentes de Estados Unidos, México e Canadá. Quatro vagas  são destinadas à Copa Centroamericana (Honduras, Panamá, El Salvador e Jamaica). Outras quatro ficam com representantes da Copa do Caribe (Curaçao, Guiana Francesa, Martinica e Jamaica). A última foi disputada em uma repescagem entre o quinto de cada torneio. Nicarágua eliminou o Haiti.

  1. Marinheiros de primeira viagem

A Copa Ouro da Concacaf tem dois estreantes. Destino turístico paradisíaco, Curaçao participa do torneio como campeão da Copa do Caribe. Até pouco tempo a seleção era comandada pelo ídolo holandês Patrick Kluivert, sim, aquele que fez o gol da Laranja Mecânica contra o Brasil na semifinal da Copa do Mundo de 1998. Outra seleção caloura é a Guiana Francesa, do meia Florent Malouda.

  1. Sede fixa

As edições da Copa Ouro são sempre no mesmo país: os Estados Unidos. Às vezes, junto com o México ou o Canadá, como nas versões de 1993, de 2003 e de 2015. A escolha pela terra do Tio Sam tem uma explicação simples. A imensa colônia de torcedores de países das Américas Central e do Caribe é garantia de casa cheia. Em 2015, a média de público foi de 41.938. No total, o torneio levou aos estádios 1.090.386 pagantes.

  1. Mais sedes do que seleções

A edição de 2017 da Copa Ouro tem 14 cidades sede e 12 seleções! Participam da festa: Arlington, Cleveland, Denver, Frisco, Glendale, Harisson, Houston, Nashville, Pasadena, Philadelphia, San Antonio, San Diego, Santa Clara (anfitriã da final no dia 26) e Tampa.

  1. Escola colombiana

Um terço dos 12 técnicos da Copa Ouro são colombianos. O México é comandado por Juan Carlos Osorio. Honduras chega ao torneio sob a batuta de Jorge Luis Pinto. Hernán Darío Gómez lidera o Panamá. Eduardo Lara escala a seleção de El Salvador.

  1. Vai ter Malouda em campo!

Nascido em Caiena, na Guiana Francesa, o meia de 37 anos está inscrito para disputar o torneio com a camisa de seu país. Lembra dele? Malouda foi campeão da Premier League pelo Chelsea na temporada de 2009/2010. Em 2011/2012, faturou a Champions League pelo clube inglês. Foi tricampeão da Copa da Inglaterra e ganhou a Supercopa da Inglaterra em 2009. Sem contar o tetracampeonato francês pelo Lyon, o tri da Supercopa da França. Malouda defendeu a França. Foi até vice-campeão da Copa do Mundo em 2006. Ele pode defender a Guiana Francesa por um motivo simples: o país não é filiado à Fifa. Malouda estreou pelo país contra a Jamaica na Copa do Caribe deste ano e ajudou a nação a se classificar para a Copa Ouro. Martinica tentou contar com Piquionne e Faubert, mas seus clubes não permitiram.

  1. Naming rights

Enquanto os clubes brasileiros penam para vender o nome dos seus estádios a patrocinadores, e as empresas de comunicação, sobretudo de tevê, se recusam a chamar as arenas pelo nome comercial, a Copa Ouro tem todos os 14 estádios vinculados a marcas. AT&T Stadium, Toyota Stadium, Red Bull Arena, BBVA Compass Stadium, Nissan Stadium, Levi’s Stadium. Um das raras exceções é o tradicional Rose Bowl, palco da final da Copa do Mundo de 1994.

  1. Já teve intruso

Assim como a Copa América, a Copa Ouro da Concacaf já distribuiu convites. Em 1996, o Brasil, de Mário Jorge Lobo Zagallo, foi vice-campeão ao perder a final para o México. Em 2000, a Colômbia participou e perdeu o título para o Canadá. O Brasil voltou a ser superado pelo México na versão de 2003, última vez em que houve intruso sul-americano na competição.

  1. Onde o México vira Alemanha

Heptacampeão da Copa Ouro, o México vai se dar ao luxo de disputar o torneio com uma seleção B. O técnico Juan Carlos Osorio priorizou a esquadra principal na Copa das Confederações. Logo, deu férias para a turma. Nos Estados Unidos, Osorio poderá repetir o que vez Joachim Löw com a Alemanha na conquista em São Petersburgo.  Na história da Copa Ouro, três países foram campeões: México (7), Estados Unidos 5) e Canadá (1).

Marcos Paulo Lima

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