O pronunciamento do presidente Michel Temer hoje vem em dois sentidos: Dar discurso aos partidos da base que se mantêm firmes no apoio e aglutinar ao seu lado aquela parcela dos brasileiros que se mostram revoltadas com o fato de um delator gravar clandestinamente o presidente da República, deixar o país depois de corromper politicos e se aproveitar da delação para ganhar dinheiro e curtir a vida em nova York.
Temer. logo no início de sua fala, falou que a JBS “lucrou milhões e milhões de dólares”. E foi incisivo ao dizer que seu governo não atendeu os pedidos de Joesley, mandando antes um recado aos que pedem seu impeachment e/ou renúncia: “Estamos acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas. Há quem queira me tirar do governo para voltar aos tempos em que faziam tudo o que queriam com o dinheiro publico e não prestavam contas a ninguém”.
“Quebraram o Brasil e ficaram ricos. O autor do grampo relata suas dificuldades. Simplesmente, as ouvi. Nada fiz para que ele obtivesse benesses”, diz Temer, ao comentar que o Cade não concedeu facilidades ao empresário e hoje tanto o BNDES quanto a Petrobras têm presidentes que botaram “ordem na casa”.
Paralelamente à desqualificação do delator que ele recebeu no Jaburu e ao anúncio do pedido de perícia na gravação de Joesley, __ que Temer disse ter 50 edições, o presidente se colocou ainda como o fiador das reformas e da recuperação econômica. E não fez isso por acaso. Essa recuperação é algo que, diante da lama que engole toda a classe política, uma parcela expressiva da população coloca como a principal característica que deve balizar um governo. “O Brasil exige que se se continue no camknho da recuperação econômica. Estamos completando as reformas para
Para concluir os 12 minutos em que falou no Salão Leste do Palácio do Planalto, o presidente enfatizou: “O país não saírá dos trilhos: Continuarei à frente do governo”. Falta combinar com os demais atores do cenário politico.