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A redução da diferença entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro e da rejeição do presidente Jair Bolsonaro foram vistas com alívio pelo PL. A avaliação é que, com a redução do preço dos combustíveis, os auxílios que começaram a ser pagos à população e a campanha propriamente dita, a partir de 16 de agosto, o presidente terá condições de tentar melhorar ainda mais os índices. Desde que, lembram os integrantes do PL, passe a se dedicar mais a mostrar o que o governo fez e deixe de lado os ataques quase que diários à urna eletrônica, uma realidade que faz parte da regra do jogo.
Enquanto isso, o ex-presidente Lula arremata apoios para ver se, no detalhe, garante alguns votos a mais para tentar fechar a eleição na primeira rodada. Dos pontos de André Janones (Avante) e de Pablo Marçal (Pros), o PT calcula que Lula conseguirá amealhar, pelo menos, 1% do eleitorado. Não é muita coisa, mas, diante das pesquisas eleitorais que indicam uma diferença pequena para resolver a eleição em primeiro turno, os petistas trabalham para tentar garantir essa distância em favor de Lula. Até aqui, porém, a “pescaria” ainda não obteve esse efeito. A intenção do PT é pressionar adversários a apoiar o petista até às vésperas da eleição.
Deu ruim
O apoio do presidente do Pros, Eurípedes Miranda, a Lula provocou um terremoto na regional do Paraná. Lá, a deputada Aline Sleujes, bolsonarista, é candidata ao Senado. O ex-deputado Alfredo Kaefer, candidato a federal, também promete se rebelar: “Eu sou Bolsonaro e não vou mudar”, disse ele à coluna.
Tevê contará e muito
Os analistas de pesquisa de opinião acreditam que, ao contrário da eleição de 2018, o tempo de tevê de cada candidato a presidente da República terá importância neste ano. E, entre os apoios que amealha com as conversas Brasil afora, Lula trabalha para ter um tempo mais robusto do que Jair Bolsonaro.
Veja bem
Os petistas calculam que, por ser presidente da República, Bolsonaro sempre terá holofotes. Afinal, Lula já foi presidente e sabe que o cargo, por mais que se diga que não, tem importância na hora do olho no olho com o eleitor.
Estratégia comum
Tanto o União Brasil quanto o PSD jogam da mesma forma: Um pé em cada canoa, ao sabor dos interesses estaduais. O PSD tem aliança com o PT em Minas Gerais. Em São Paulo, com o Republicanos de Tarcísio de Freitas, o candidato de Bolsonaro. E, no Rio, com Ciro Gomes. Já o União, fecha com Bolsonaro no DF, com o PSDB de Rodrigo Garcia em São Paulo e com o candidato de Ciro Gomes no Maranhão, o senador Weverton (PDT).
O que interessa
Tanto o PSD quanto o União Brasil vão apostar firme na eleição de bancadas no Parlamento. Embora o União vá oficializar a senadora Soraia Thronicke como candidata a presidente da República, a prioridade da agremiação é eleger deputados federais. O projeto das duas legendas é ter um protagonismo no Parlamento, seja quem for o presidente da República.
Muita calma nessa hora/ Além dos aliados, a segurança do presidente Jair Bolsonaro também aconselhou o cancelamento do evento na Fiesp em São Paulo. A manifestação prevista para o vão do MASP, na Avenida Paulista, preocupou os responsáveis por esse setor.
Muito além da parada militar/ Os bolsonaristas esperam que o Sete de Setembro no Rio de Janeiro supere a visita do Papa. Para isso, os parlamentares evangélicos ligados ao presidente estão concentrados na organização da Marcha para Jesus.
Por falar em evangélicos…/ Pastores que tentaram marcar agendas com o ex-presidente Lula têm dito a amigos que ainda não foram atendidos.
André na área/ O banqueiro André Esteves, ex-CEO do BTG Pactual, fará a palestra inaugural da Semana de Integração do IDP, na próxima segunda-feira, às 10h30. As inscrições estão abertas em idp.edu.br/eventos.