Aliados avaliam que Bolsonaro se saiu melhor do que o esperado

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Terminada a entrevista do presidente-candidato Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional, apoiadores do chefe do Executivo separaram a gravação para uma pesquisa qualitativa, a fim de saber a impressão dos eleitores de vários segmentos sociais sobre o que foi discutido nos 40 minutos. Eles querem ver se confirmam as suspeitas de que os entrevistadores ultrapassaram a mesma linha fina que, em 1998, Cristovam Buarque cruzou num debate com Joaquim Roriz, que terminou “vitimizado” e ganhou pontos.

A avaliação geral, logo depois da entrevista, foi de que ele se saiu melhor do que seus apoiadores imaginaram. No que interessa à população, os mais críticos de seus simpatizantes consideraram que ele foi seguro ao dizer que não faltou vacina e que criou um auxílio para evitar que as pessoas morressem de fome na pandemia, esquivando-se muito bem de perguntas que tentavam obter como resposta a admissão de que cometeu algum erro. Quanto ao meio ambiente, porém, assessores consideram que ainda é o calcanhar de Aquiles e um tema que, nos próximos dias, a campanha pretende trabalhar melhor.

A “colinha” …
O que estava escrito na mão do presidente não era bem uma “colinha” de quatro palavras. Nicarágua, Argentina e Colômbia, governos de esquerda que ele, se tivesse tempo, citaria para atacar a esquerda, como fez em outras ocasiões.

…e o recado de Bolsonaro
O quarto nome era Dario Messer, “o doleiro dos doleiros”, preso em 2019, que disse ao Ministério Público do Rio de Janeiro ter feito repasses à família Marinho, dona das Organizações Globo. Ficou ali, para o caso de, durante a entrevista, alguém querer ligar o governo à corrupção.

Volte uma casa

O PT cogitou uma “retratação” de Lula por causa da frase: “Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, não dentro de casa ou no Brasil”, dita durante comício no fim de semana. Até as 20h de ontem, a resposta tinha ficado a cargo da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que divulgou em suas redes sociais que o que vale é a prática e não uma frase mal colocada.

A roupa conta/ O ex-presidente Lula trocou a roupa mais informal pelos ternos na maioria dos compromissos de campanha. Foi assim, por exemplo, com a entrevista aos jornalistas estrangeiros. O ar mais presidencial será usado.

Caiu na rede I/ Depois de soltar um “Flávio, por favor, desintoxica” para o empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, Ciro Gomes ganhou nas redes o apelido de “Ciro detox”. Os pedetistas gostaram: “Melhor do que tchuchuca do Centrão”, comentaram aliados de Ciro.

Caiu na rede II/ Faltando menos de uma hora para o início da entrevista ao Jornal Nacional, o senador Flávio Bolsonaro postou em suas redes o “Bolso Jackson”, com o presidente Jair Bolsonaro saindo do estúdio do JN e se transformando em Michael Jackson, com a música Billie Jean.

Homenagem a Grossi/ O advogado José Gerardo Grossi recebeu uma homenagem póstuma, ontem, com o lançamento de um livro na Trattoria da Rosário. Organizado por Nilo Batista, a publicação traz vários artigos sobre a advocacia de Grossi, sob o título José Gerardo Grossi — alguma advocacia.

Lei da Improbidade leva partidos a reavaliar candidaturas

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Os advogados eleitorais de candidatos que veem suas candidaturas balançarem por causa da não retroatividade da lei da improbidade avisam: o capítulo final dessa novela se dará apenas no período da diplomação. Só tem um probleminha aí: as nominatas dos partidos podem terminar prejudicadas, caso a Justiça Eleitoral casse o registro de algum candidato às eleições proporcionais. É que os votos dados a postulantes que não conseguirem o diploma terminam anulados.

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Portanto, diante do risco de nulidade de votos dados a candidatos enrolados, os partidos terão de decidir se mantêm essas candidaturas e arriscam, lá na frente, perder os votos dados a esses candidatos, ou buscam quem esteja fora de perigo de naufrágio ao longo do processo.

As contas de Pacheco

Em jantar, dia desses, com os senadores do seu partido, o PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e os parlamentares começaram a fazer as contas sobre as perspectivas de mais dois anos no comando da Casa. As projeções indicam que a legenda ficará maior que o MDB e, portanto, terá a prerrogativa de lançar Pacheco à reeleição como candidato oficial.

Teoria & prática
A conta, porém, não é tão redondinha assim. Em 2018, Davi Alcolumbre, que era do DEM, desancou Renan Calheiros, e seu partido tinha apenas seis senadores. O MDB, que corre o risco de ver sua bancada reduzir de 12 para oito, tem planos de voltar à Presidência do Senado.

Bolsonaro e o empresariado
O presidente Jair Bolsonaro aproveitará o evento desta semana, em São Paulo — em almoço do Grupo Esfera —, para reforçar que a economia está em fase de recuperação e que a inflação no país é, em grande parte, “importada”. Lembrará, também, que na Inglaterra, por exemplo, o índice está acima dos 10%, o maior nos últimos 40 anos.

Por onde vai Lula
O lançamento da campanha do ex-presidente Lula em São Paulo colocou de vez na roda a tentativa do PT e dos aliados de encerrar a eleição no primeiro turno. A ideia foi colocada logo no primeiro discurso da manhã, o do candidato ao Senado Márcio França (PSB).

As andanças de Moro/ Embora seja candidato ao Senado no Paraná, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, do União Brasil, tem andado muito por São Paulo. Por esses dias, ele esteve na capital para uma reunião com a senadora Soraya Thronicke, candidata ao Planalto pelo partido.

A mensagem da Caixa/ A campanha publicitária Caixa Pra Elas já está nas ruas. Com o conceito Uma CAIXA de Cuidado e Oportunidades Pra Elas, a comunicação é encontrada nos lugares de alta concentração da população, como rodoviárias, pontos de ônibus e, em especial, nos vagões de metrôs para mulheres e salões de beleza. Além disso, a tevê, o rádio e as redes sociais estão divulgando a iniciativa: apoio na denúncia contra a violência às mulheres e fomento ao empreendedorismo feminino.

Compensa aí/ Depois de o presidente Jair Bolsonaro lançar a sua campanha com um jingle bem sertanejo, os petistas corrigiram a “rota”. Em vez do Lula lá, o que firmou no Vale do Anhangabaú foi o jingle Lula é o cara, numa mistura de sertanejo com axé.

E na semana do JN…/ Os bolsonaristas espalharam pelo WhatsApp a ideia de dar audiência à entrevista do capitão ao Jornal Nacional, o telejornal mais tradicional do país, e, nos dias dos demais candidatos, desligar as tevês.

 

O esforço do PP para segurar Bolsonaro

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Integrantes do Partido Progressista estão cada dia mais empenhados em evitar estragos na campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Contudo, a avaliação de alguns é de que “estão enxugando gelo”, porque há um grupo no entorno de Bolsonaro que insiste no debate sobre a urna eletrônica. Nesse sentido, até 2 de outubro, data da eleição das bancadas, os partidos vão empurrar essa tensão. Num segundo turno, porém, a história será diferente: ou o presidente segue a cartilha mais alinhada, com a recuperação da economia, ou o risco de abandono será grande, uma vez que deputados e senadores já estarão eleitos.

Da parte dos integrantes da ala política do governo, a ordem é virar essa página. É o que tem feito o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Em seminário sobre o Equilíbrio entre os Poderes, promovido pelo grupo Esfera, em São Paulo, ele ressaltou o caráter de maturidade das instituições, com Bolsonaro, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer presentes à posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Os temas para debate são livres. Não tem conflito. E o fato de pensar diferente não quer dizer que tenha conflito”, disse Ciro.

O TSE tem a força
No evento do grupo Esfera, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, deu ainda uma senha ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que recebe na semana que vem o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio: se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entender que as propostas do Exército não contribuírem para melhoria do sistema, essas sugestões devem ser descartadas. “O Exército foi convidado a opinar (…) Ninguém é obrigado a aceitar.” Para bons entendedores, está claro que Bolsonaro pode debater o que quiser, mas não contará com o PP para qualquer ato de força, em caso de derrota ou rejeição às propostas dos militares.

Siameses

Em São Paulo, as impressões daqueles que conhecem o dia-a-dia da política local levam a crer que, se o presidente Jair Bolsonaro abrir uma grande vantagem em relação ao ex-presidente Lula, arrasta Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o segundo turno. Caso contrário, se o presidente encolher, quem vai para a fase final por lá é o governador-candidato, Rodrigo Garcia (PSDB).

Por falar em Bolsonaro…
A ausência do governador-candidato Ibaneis Rocha ao debate do Correio Braziliense/TV Brasília com os candidatos ao governo do Distrito Federal deixou o presidente Jair Bolsonaro sem defensor. Nos púlpitos, a maioria ali é adversária ao presidente da República. E o PSD de Paulo Octávio, que também corre na raia dos votos de Ibaneis, está neutro na eleição presidencial, com um pé em cada canoa.

Se a moda pega…
A suspensão de repasses de recursos para a campanha de Roberto Jefferson ao Planalto acendeu o pisca-alerta dos partidos. Nove em cada dez advogados passaram o dia preocupados com seus clientes enrolados em processos ficarem sem dinheiro para botar a candidatura na rua.

Centrão é legal!/ No debate em São Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli repetiu que o Centrão é visto como algo “pejorativo ou maléfico”, mas não é bem assim. “Ainda bem que temos um centrão ou centro que distensiona e transita entre os extremos, que não prega ódio e não prega desavenças. Não podemos criar impasses que se criaram em países vizinhos, Venezuela, Argentina”, lembrou.

Não vai ter golpe/ “As nossas Forças Armadas sabem o preço que pagaram quando ficaram no poder por muito tempo. Foram chamadas para intervir e devolver o poder aos civis. Quando resolveram ficar, viram que aquilo foi um desastre. (…) Criamos coisas boas nesse período, mas também criamos um país burocrático e travado”, avaliou o ministro.

Memória I/ Toffoli lembrou que, quando a urna eletrônica foi instalada em todo o país, ele era advogado do PT. Havia uma desconfiança do partido de que o sistema poderia beneficiar José Serra, amigo do então ministro Nelson Jobim, com quem dividiu apartamento nos tempos de deputado. “Imaginava-se que (as urnas) seriam fraudadas para que o Serra ganhasse. Sempre testemunhei que aquilo era impossível, urnas não eram em rede, todo o sistema era auditável”, disse.

Memória II/ Toffoli ainda citou o caso de 2014, quando o então candidato, Aécio Neves, perdeu a eleição para Dilma Rousseff, inclusive em Minas Gerais. “O próprio Aécio reconheceu depois que errou ao reclamar das urnas. O país precisa virar essa página”, comentou. “Todos os políticos aqui foram eleitos pela urna eletrônica. O TSE não decide eleição. Quem decide é o povo, soberanamente”, afirmou.

Assessoria de Bolsonaro aposta em TV e rádio para subir nas pesquisas

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As pesquisas divulgadas nesta semana de largada da campanha frustraram as previsões dos assessores do presidente Jair Bolsonaro, mas não o suficiente para uma mudança de planos. A expectativa é que, até o fim deste mês e o início de setembro, ele estará empatado com o ex-presidente Lula. Para isso, a ideia é colar a campanha do presidente à do governador Claudio Castro, que lidera a pesquisa no Rio de Janeiro, e não fechar totalmente as portas para Romeu Zema, governador de Minas Gerais que está bem à frente nas pesquisas.

O outro ponto no qual Bolsonaro se apega é o horário eleitoral de rádio e tevê, quando serão apresentadas as obras do governo e os dados da recuperação econômica, apesar de todas as dificuldades provocadas pela pandemia. De quebra, também pretende apresentar os escândalos que terminaram levando integrantes do PT para a cadeia.

PT faz as contas
Da mesma forma que os bolsonaristas calculam como tirar votos de Lula, os lulistas montam suas estratégias para buscar os votos que faltam para uma vitória em primeiro turno. Os focos principais são Minas Gerais e São Paulo. E, também, os comícios que o PT batizou de “ato pela democracia”, em uma estratégia para recriar o clima das Diretas Já, que uniu o país contra a ditadura militar, no início da
década de 1980.

Ação & reação

O pedido da Polícia Federal para que o presidente Jair Bolsonaro seja indiciado por propagar notícia falsa relacionando a vacina da covid ao perigo de contaminação pelo vírus da aids é visto como mais um alerta ao chefe do Executivo de que toda a ação tem consequência. Daqui para frente, no período eleitoral, alguns auxiliares pediram a ele que evite comentários polêmicos. Afinal, avaliam alguns, a eleição será de quem errar menos ao longo dos próximos 45 dias.

Temer na área…
O ex-presidente Michel Temer continua na ativa, em defesa do legado de seu governo. Em suas redes sociais, passou a defender a reforma trabalhista. Esta semana, por exemplo, postou que, antes da reforma, havia no Brasil mais de 17 mil sindicatos. “Com a nossa reforma, o imposto sindical se tornou opcional e a o número de sindicatos no Brasil caiu quase que pela metade.”

…delimita o campo
A postagem, dizem alguns, vem um dia depois de Temer ficar ao lado do candidato e ex-presidente Lula, com quem trocou algumas palavras do tipo “Você está bem, hein?”. Temer quer deixar bem claro que não abre mão do que considera as boas propostas de seu governo, entre elas, a reforma trabalhista.

Ficou no roteiro
Aliados do presidente Jair Bolsonaro consideraram que ele cumpriu o script que estava previsto na posse de Alexandre de Moraes. Compareceu, cumprimentou. “Foi uma ida institucional, e não pessoal”, avisam alguns.

Arruma uma cadeira aí!/ A ida do vereador Carlos Bolsonaro à posse do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral não estava no script. Tanto que, quando ele chegou, houve um chamamento ao cerimonial para que, rapidamente, lhe conseguissem um lugar no plenário, as áreas vips estavam todas com lugares marcados.

Por falar em plenário…/ Os bolsonaristas registraram o ambiente decorado em vermelho do plenário do TSE. O tapete vermelho e as cadeiras vermelhas estão lá desde a inauguração, em 2011, primeiro ano do governo Dilma Rousseff.

Um palco a menos/ Ao cancelar o tradicional desfile militar de Sete de Setembro, o Comando Militar do Leste deixa a concentração na orla de Copacabana.

É hoje!/ Os candidatos ao governo do Distrito Federal fizeram banners em suas redes sociais a fim de chamar os eleitores e militantes para o debate do Correio Braziliense/TV Brasília/ Rádio Clube FM, hoje, às 20h30. É a oportunidade para você conhecer melhor os candidatos e suas propostas. Além da TV Brasília, canal 6, o debate terá transmissão pelas redes sociais do Correio. Não perca!!

 

Bolsonaro não aplaudiu trechos do discurso de Alexandre de Moraes

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Se tem algo que ecoará daqui até a eleição, do discurso lido pelo ministro Alexandre de Moraes em sua posse, é a defesa da regra do jogo e a referência à Justiça Eleitoral brasileira como a “única que apura e divulga no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência”, motivo de “orgulho nacional”. A depender das autoridades que aplaudiram essa parte da fala de Moraes — algumas o aplaudiram inclusive de pé, algo incomum no meio do discurso nesses tipos de solenidades —, não haverá espaço para reclamações do resultado das urnas. Ou seja, quem está no jogo, que respeite as suas regras.

Bolsonaro sabia da saraivada de recados que viria no discurso de Alexandre de Moraes, tais como não confundir liberdade de expressão com agressão verbal e a defesa da urna eletrônica. O presidente, porém, continuará jogando da mesma forma que vem fazendo: lá e cá. Ou seja, recua, ao prestigiar a posse, mas não a ponto de aplaudir trechos de um discurso do qual discorda. Discordar faz parte. O que não pode, dizem os juristas, é querer ganhar no tapetão, com desrespeito ao resultado lá na frente.

Lula aposta nos cristãos

A contar por seu discurso na largada da campanha, em São Paulo, o ex-presidente Lula trabalha para tentar conquistar votos entre evangélicos e arrefecer a mensagem falsa que circulou pelo WhatsApp, de que ele fechará igrejas. Por várias vezes, ele citou Deus.

Enquanto isso, em Juiz de Fora…
Jair Bolsonaro bateu e baterá forte na tecla dos escândalos que levaram uma leva de petistas para a cadeia no passado recente. Com os números da economia melhorando, o presidente acredita que conseguirá reverter a sua rejeição, hoje muito próxima ao total de intenção de voto que o ex-presidente Lula apresenta nas pesquisas.

Nas internas, Lula circulou mais
Antes de os políticos entrarem para o plenário do TSE, os relatos das autoridades à coluna apontaram Lula mais solto e Bolsonaro mais recolhido com seus ministros.

Política de gestos I/ Lula, ao chegar ao plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi cumprimentar o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal José Paulo Sepúlveda Pertence, jurista que foi seu advogado em parte do processo do petrolão.

Política de gestos II/ O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez questão de cumprimentar todos os ex-presidentes, inclusive Dilma Rousseff. A ordem no governo agora é distensionar.

Lugares cuidadosamente marcados/ Na fileira dos ex-presidentes, Dilma Rousseff foi colocada na ponta esquerda, ao lado de José Sarney, seguido de Lula, e à direita, Michel Temer. Não se cumprimentaram. Atrás de Lula, estava o time de ministros do presidente Jair Bolsonaro.

Por falar em ministros…/ A presença do ministério de Bolsonaro foi justamente para dar demonstração inequívoca de apreço à Justiça Eleitoral. Os ministros são quase que unânimes em afirmar que guerra, agora, é contra o maior adversário do governo, leia-se o PT e Lula.

O dilema de Lula para decidir se irá à posse no TSE

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A demora da equipe do ex-presidente Lula de confirmar presença na posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, se deveu a reflexões por parte da equipe. Alguns petistas chegaram a considerar o risco de ele terminar visto como “passado”, uma vez que estará no lugar reservado aos ex-presidentes, enquanto o presidente Jair Bolsonaro ficará à mesa, com as autoridades. A posição pode passar ao eleitor a ideia de que Lula “já teve a sua vez na Presidência da República” e que o momento seria de dar o lugar a outro nome. E isso, justamente na largada da campanha, é uma leitura que o PT não quer que seja feita, porque Lula tem que se mostrar afinado com o futuro, e não com o passado.

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Faltar à posse, porém, avaliam outros, seria o mesmo que passar a ideia de que ele teme um encontro com o presidente Bolsonaro cara a cara. Por isso, até o início da noite de ontem, a presença do ex-presidente era dada como certa.

A incógnita do Auxílio

Os candidatos ao Planalto prometem manter o Auxílio Brasil de R$ 600, mas ainda não disseram de onde vão tirar o dinheiro. O único que deu uma pista sobre o tema foi o presidente Jair Bolsonaro, uma vez que Paulo Guedes já mencionou a reforma do Imposto de Renda, com a taxação de lucros e dividendos, como uma das saídas para a concessão do benefício.

A prioridade deles
Os concorrentes à Presidência da República vão concentrar estes primeiros dias de campanha nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O que preocupa os bolsonaristas
A ordem, a partir de agora, é massificar o conhecimento do número do presidente-candidato que, em 2018, era 17 e, agora, será 22. O receio é que o eleitor mais humilde se confunda com os números. No caso do PT, não há esse risco, uma vez que o número de Lula nunca mudou, sempre foi 13, assim como MDB (15) e PDT (12).

Contra o orçamento secreto
A candidata do MDB, Simone Tebet, fez questão de citar em seu programa de governo que, quando o Poder Executivo não sabe para onde ir, o orçamento termina sequestrado pelo Congresso. Ou seja, será mais uma a lutar contra as emendas de relator. Resta saber se terá força para isso, uma vez que, dentro do MDB, muita gente apoia.

O encontro do ano/ Além de Bolsonaro e Lula, as atenções sobre o cara a cara da posse de Alexandre Moraes no comando do TSE vão se voltar aos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Dilma tem, entre suas qualidades, a transparência de humor: não consegue disfarçar quando uma situação ou pessoa não lhe agrada.

Mulheres na roda/ Simone Tebet vai apostar alto no eleitorado feminino. Tanto é que vem falando em igualdade de gênero até na hora de escolher ministros. Se a ideia de “mulher vota em mulher” pegar, Simone amplia suas chances. Só tem um probleminha: Até aqui, nada indica que a polarização será quebrada.

Cada um joga com o que tem/ O PT tentará recriar o clima das Diretas Já com um comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no próximo sábado, local que já serviu de palco para grandes mobilizações no passado em defesa da democracia. Bolsonaro, por sua vez, abre a campanha com o intuito de passar ao povo a ideia de que a violência que tentam lhe acusar foi feita pela esquerda, em 2018, quando foi alvo de um atentado em Juiz de Fora.

Às moscas/ Não contem com muito movimento no Congresso por estes dias. Mesmo quem não é candidato está dedicado a ajudar a eleição de alguém que é.

PP cobra apoio de Bolsonaro nas chapas estaduais

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Depois de quase “uma blitz” nos estados para evitar coligações com o PT de Lula, o Progressistas, partido do ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PI), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), querem agora que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não jogue seu peso político apenas em um candidato, quando houver dois aliados concorrendo a governo estadual. Os pepistas colocam, pelo menos, três estados como cruciais nesse sentido: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Acre.

No caso do Rio Grande do Sul, Bolsonaro tem como candidato ao governo o deputado Onyx Lorenzoni (PL), aliado de primeira hora, e o senador Luís Carlos Heinze (PP). Embora Onyx tenha sido ministro, a cúpula do PP lembrou ao presidente com todas as letras que Bolsonaro, se quiser vencer, precisará dos votos de ambos. Portanto, é bom colocar os dois no mesmo patamar quando chegar a hora de fazer campanha. O presidente disse aos pepistas que irá avaliar o que pode ser feito.

Esconde aí, tá?
Enquanto o PL e o PP querem o presidente próximo de seus candidatos, a turma do União Brasil, por exemplo, prefere manter distância. É assim, por exemplo, que tem feito ACM Neto (BA) e Capitão Wagner (CE), ambos candidatos a governador pelo partido.

Empata o jogo

Depois do ato em defesa da democracia no Largo do São Francisco, em São Paulo, com a leitura da carta com quase um milhão de assinaturas, a ideia dos aliados de Bolsonaro é aproveitar a ida do presidente à posse do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para amortecer o impacto da manifestação. Ao prestigiar o evento, a ideia é reforçar que o ato desta semana, em vez de defesa da democracia, foi mesmo um ato contra o governo.

Por falar em democracia…
O presidente vai bater na tecla de que o PT deseja o controle da mídia. Na live de ontem, por exemplo, estava no roteiro inicial citar o fechamento de rádios católicas na Nicarágua, onde o governo “tem o apoio do PT”.

O primeiro passo
Dessa vez, foi Bolsonaro que mandou a pomba da paz a Alexandre de Moraes, que presidirá o TSE. Interlocutores fizeram chegar a ele que o presidente havia manifestado disposição de ir à posse. Diante da sinalização, o ministro decidiu ir pessoalmente levar o convite.

CURTIDAS

Depois do Flow…/ Com o recorde de visualizações da entrevista ao canal do YouTube, Bolsonaro está quase desistindo de participar de debates.

Efeito cascata/ Se Bolsonaro não for, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto, dificilmente participará. Afinal, não irá para um debate para virar alvo dos adversários.

Agora vai/ Quem tem o que comemorar esta semana é o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Depois da recusa de um recurso do Ministério Público pelo desembargador Néviton Guedes, ele está liberado pelo TRF-1 para concorrer às eleições deste ano.

Enquanto isso, no DF…/ A aprovação da lei que permitirá a regularização dos terrenos da colônia agrícola 26 de Setembro serviu de palco para que, no plenário do Senado, a deputada Flávia Arruda (PL), candidata a uma cadeira na Casa, puxasse o senador Izalci Lucas (PSDB), candidato a governador, para dar uma palavrinha a quem estava ao vivo em suas redes sociais.

… as candidaturas se misturam/ Flávia soltou, ainda, um “estamos juntos”, o que, para muitos, foi lido como a possibilidade de a deputada se transformar numa candidata ao Senado com dois candidatos ao governo, Ibaneis Rocha (MDB) e o tucano. Sabe como é: com Damares Alves puxando votos do bolsonarismo, Flávia precisa caminhar para o centro a fim de compensar o segmento que ficará com a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Reajuste do Judiciário vai virar dor de cabeça

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O reajuste salarial de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e servidores dos Judiciário vai virar uma dor de cabeça para os demais Poderes. Executivo e Legislativo não têm hoje orçamento para promover grandes reajustes salariais. No caso dos deputados, as apostas são as de que, depois das eleições, as excelências voltarão a Brasília prontas para votar o próprio reajuste salarial, a vigorar na próxima Legislatura, conforme a legislação em vigor.

Com tantas pressões por reajustes e tanto efeito cascata e, ainda, o pagamento dos auxílios, o governo, seja quem for o presidente eleito, será pressionado a ampliar os limites de recursos dos demais Poderes na hora de votar o Orçamento do ano que vem. Vale lembrar que as associações de classe do Judiciário haviam pedido um percentual maior para correção dos salários, mas o STF não aceitou por causa dos limites orçamentários. A solicitação dos magistrados indica que, para o próximo ano, a mobilização por aumento de limites orçamentários será forte.

Que sirva de exemplo

Depois de dois dias, o Exército decidiu defender o coronel Ricardo Sant’Anna, aquele expulso da comissão especial de transparência eleitoral. Embora os generais discordem da ideia de um coronel da ativa se expor nas redes sociais, a maioria deles concluiu que não seria possível aceitar que o TSE soltasse uma nota tão dura sem sequer telefonar aos militares para tratar do caso. A nota do Exército é para deixar registrado que não gostou da forma como um dos seus foi tratado e sem qualquer comunicação aos generais.

Geraldo, o curinga
Os petistas consideravam que o ex-governador Geraldo Alckmin seria crucial para auxiliar na conquista de eleitores no interior de São Paulo. Porém, desde que ele entrou no PSB e se juntou às fileiras de Lula, mais tarefas lhe são entregues. Até aqui, os aliados de Geraldo já listaram a igreja, o empresariado, o agro e por aí vai.

Nem Geraldo resolve
A contar pelo discurso do presidente da Confederação Nacional de Agricultura, João Martins, no Encontro do Agro, vai ser difícil. Ele disse, com todas as letras, que “não há espaço para uma equipe corrupta e incompetente”. Nem o “retorno de um candidato processado e preso como ladrão”, mencionou.

Discretíssima
Não contem com gestos bruscos e espalhafatosos da presidente eleita do STF, ministra Rosa Weber. Mas isso não significa que será um mandato cor-de-rosa. A fala pausada e calma servirá para discursos firmes e enfáticos em defesa da democracia, se for necessário, ao longo do processo eleitoral.

CURTIDAS

Xandão, o relator/Os aliados do presidente Jair Bolsonaro ficaram estarrecidos ao ver que será Alexandre de Moraes o relator do pedido de registro da candidatura à reeleição. “com tantos ministros, tinha que sair logo o Xandão?”, comentou um amigo de Bolsonaro.

O discurso de Lyvia I/ O lançamento do Caixa para Elas, em São Paulo, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle, foi marcado por um depoimento emocionante e duro sobre a realidade nua e crua do abuso sexual infantil no Brasil. Lyvia Montezano, esposa de Gustavo Montezano, foi ao palco e alertou para o problema, que o país desconhece o tamanho.

O discurso de Lyvia II/ Lyvia foi vítima de abuso aos 5 anos. Ela hoje é uma ativista em defesa das crianças. “Os dados são alarmantes. Hoje, 60% das vítimas de estupro no Brasil são menores de 13 anos. Estima-se que apenas 10% dos casos são notificados”. Lyvia contou que, em viagem ao Amazonas, num abrigo, conheceu uma criança de 12 anos, que brincava com a própria filha de 3 anos. “Foi abusada por tantos que não sabia quem era o pai”, contou.

O discurso de Lyvia III/ Numa das laterais do palco, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, e a modelo Ana Hickmann mal contiveram as lágrimas, assim como boa parte da plateia de autoridades. “O relato que fiz aqui não é uma história de superação, nem de entretenimento. É um apelo para que este tema seja tratado com a gravidade com que merece. Grandes líderes, pensem no que podem fazer. Se a gente não começar hoje, vai ser quando? Se não formos nós, quem será?”, perguntou Lyvia.

Na TV, Bolsonaro falará de economia e atacará o PT

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Empolgado com a notícia de deflação de 0,68% este mês, a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) prepara duas frentes para o horário de rádio e tevê, que começa daqui a 16 dias. A linha mestra será a da recuperação da economia no pós-pandemia. Paralelamente, haverá uma “retrospectiva do caos” ou “recordar é viver”, o título ainda não está definido. A ideia é relembrar ao eleitorado as mazelas nos tempos do PT, com malas de dinheiro, e, inclusive, integrantes de primeiro escalão na cadeia — por exemplo, Antônio Palocci, primeiro nome a ocupar o Ministério da Fazenda no governo Lula. Mais tarde, ocuparia a Casa Civil no início do governo Dilma Rousseff.

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Em tempo: Lula também prepara um “recordar é viver” de seu governo, em que elencará os números do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família e do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Pela primeira vez, o país terá as duas versões de um mesmo governo desfilando no horário eleitoral.

As empresas que se preparem

As falas dos candidatos a presidente da República indicam que, dessa vez, os empresários terão dificuldades em barrar um imposto sobre lucros e dividendos. O governo defende essa proposta para custear o Auxílio Brasil permanente de R$ 600. A equipe econômica de Lula, idem. E, agora, Ciro Gomes acena com essa medida em seu programa de governo.

O nó da campanha para o PT
Lula criticou o Auxílio Brasil ao se reunir com empresários, mas não houve qualquer gesto contrário ao benefício, quando estava em votação no Congresso, no primeiro semestre. Em conversas reservadas, aliás, alguns petistas dizem que há um receio de que Bolsonaro apresente um fôlego maior nas pesquisas por causa da PEC das Bondades, que a oposição não teve força e nem discurso para ficar contra.

O papel de Alckmin
O ex-governador Geraldo Alckmin, candidato a vice na chapa de Lula, tem sido peça-chave nas conversas e encontros do ex-presidente com o empresariado. Sua fala na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por exemplo, em defesa da democracia, provocou o primeiro aplauso espontâneo dos pesos-pesados do PIB. É justamente junto a esse segmento, que resistiu a votar no PT em 2018, que Alckmin começará a trabalhar daqui para frente.

E a função posterior
Lula, por sua vez, aproveitou o embalo para avisar à seleta plateia que se ele e Alckmin forem eleitos, o ex-governador será tratado como “presidente” e governarão juntos. Lula saiu da Fiesp com muitos elogios por parte de seus integrantes.

Nem tanto
Muitos dos empresários, porém, consideram que, com a pandemia ditando os comportamentos e relações econômicas por mais de um ano, não dá para colocar a culpa da situação no colo do presidente-candidato Bolsonaro.

CURTIDAS

Hora de explicar/ O senador Eduardo Girão, do Podemos-CE, pediu que o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e oito ministros do Superior Tribunal de Justiça expliquem a participação em evento, em maio deste ano, num resort no Algarve, em Portugal. Diz o pedido do parlamentar que as viagens foram custeadas por empresas com “litígios bilionários pendentes de julgamento por magistrados convidados para o evento”.

Veja bem/ “Com efeito, tal desarrazoado episódio sem dúvida configura um expresso conflito de interesses e não pode e nem deve passar sem que maiores explicações sejam fornecidas ao povo brasileiro”, diz Girão no pedido. Os ministros ainda não se manifestaram a respeito.

A revolta deles/ Os senadores ficaram meio frustrados com a convocação feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), dizendo que as sessões desta semana cuidariam da pauta feminina. É que parte dos projetos são de autoria de parlamentares do sexo masculino.

Saída de coronel do grupo de fiscalização é prova da falta de diálogo

Publicado em coluna Brasília-DF

A substituição do coronel Ricardo Sant’Anna do grupo das Forças Armadas que fiscalizará as eleições é vista no meio político como a prova mais bem acabada da falta de diálogo entre as instituições. Os generais, em conversas reservadas, dizem que a troca já estava decidida e eles aguardavam apenas a escolha do substituto para fazer o anúncio. O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, foi mais rápido e, por meio de uma nota, comunicou que o coronel estava fora. A turma do Exército ficou surpresa a atitude e considerou a nota, “no mínimo indelicada”. Dizem que Fachin perdeu uma boa chance de dialogar com as Forças Armadas, pedindo que trocassem o coronel. E, assim, saberia que a mudança já estava “em andamento”.

Da parte do TSE, porém, há quem diga que os militares poderiam ter avisado ao TSE que Sant’Anna seria substituído. O coronel agora deve responder a um processo administrativo, porque militares da ativa não podem se manifestar politicamente nas redes sociais. Falta, porém, definir como será a comunicação com o comando do TSE, uma vez que os militares foram chamados a participar e conhecer tudo mais de perto.

Pow e paft!

Quem leu a entrevista do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Correio de domingo, não estranhou nem um pouco as referências do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, durante o encontro com banqueiros na Febraban. Daqui para frente, será esse o caminho.

Receita antiga
Os ataques a Lula e ao PT serão cada vez mais recorrentes, com a intenção de resgatar o sentimento anti-PT que deu a vitória a Bolsonaro, em 2018. Naquele período, depois da prisão do ex-presidente, os petistas insistiram em lançar candidato considerando que a população não teria coragem de guindar o polêmico deputado ao Planalto.

O tripé do empresariado
Na rodada de conversas com os presidenciáveis, os empresários têm colocado três linhas gerais que desejam ver seguidas no país: segurança jurídica, livre mercado e democracia. Era isso que esperavam ouvir de Bolsonaro no encontro da Febraban.

Nacionalizou
A contar pelas citações a Lula e a Bolsonaro na primeira rodada de debates entre postulantes aos governos estaduais, muitos candidatos país afora vão usar essa estratégia. No DF, por exemplo, Keka Bagno (PSol) a toda resposta citava Lula. Nem Leandro Grass, o candidato apoiado pelo PT, chegou a tanto. O governador Ibaneis Rocha não esqueceu de Bolsonaro.

Contas paulistas/ A contar pela conversa nos bastidores durante o debate dos candidatos a governador de São Paulo, o PT de Fernando Haddad e o Republicanos de Tarcísio de Freitas vão tentar esquecer o tucano Rodrigo Garcia. É que tanto Haddad quanto Tarcísio sonham com a repetição da polarização nacional, e torcem para não ter de enfrentar o atual governador num segundo turno.

Contas mineiras/ Com 10 partidos na coligação, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), espera encerrar a campanha pela reeleição no primeiro turno. Só tem um probleminha: se Bolsonaro subir em Minas e arrastar o senador Carlos Viana (PL), o segundo turno virá.

Eleições na avenida/ Depois do ex-governador Paulo Octávio, candidato a governador do DF pelo PSD, o CB.Poder recebe hoje o líder tucano no Senado, Izalci Lucas, candidato da Federação PSDB-Cidadania.

Enquanto isso, no STF…/ Os tributaristas Daniel Szelbracikowski e Hugo Funaro autografam, hoje, a partir das 18h, na Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, no Supremo Tribunal Federal, o livro ICMS e Guerra Fiscal: da LC 24/1975 à LC 160/2017, prefaciado pelo ministro Gilmar Mendes. O evento é aberto ao público. Para entrar no prédio do STF, é preciso apresentar cartão de vacinação contra a covid-19 ou teste RT-PCR, além de usar máscara de proteção facial.