Filhos de Bolsonaro, Carlos e Flávio estão sob os holofotes do STF

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Ao arquivar o inquérito dos atos antidemocraticos e abrir outro para investigar se há uma organização criminosa montada para atentados contra a democracia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deixa ainda sob os holofotes os filhos do presidente Jair Bolsonaro. Em especial, Carlos Bolsonaro, o 02 — que por muito tempo cuidou das redes sociais do pai —, e o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), que está sob desgaste desde a investigação das rachadinhas do tempo em que era deputado estadual. O objetivo central é tentar conter as ações do bolsonarismo.

Depois do primeiro inquérito, o dos atos antidemocráticos — arquivado agora —, as manifestações passaram a ser mais comedidas no ponto de vista de ataques às instituições e à democracia. A ordem é manter esse grupo na linha de defesa do governo, o que é legítimo. Porém, sem extrapolar para ameaças e ataques nada republicanos.

Muda o foco

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), quer tirar a CPI da Covid de cena. Para isso, corre em grupos de WhatsApp dos deputados uma lista relacionada às matérias para as “próximas semanas”: a reforma da legislação eleitoral, o projeto que acaba com os supersalários, a reforma fundiária e até mesmo a administrativa.

Faltou combinar

Não será tão fácil votá-las a toque de caixa. O relator da reforma administrativa, Arthur Maia (DEM-BA), disse à coluna que só apresentará seu parecer na primeira quinzena de agosto. Ou seja, depois do recesso parlamentar.

Por falar em recesso…

…nada está garantido. O governo torce, mas não sabe se terá meios de conseguir parar o Congresso na segunda quinzena de julho. Para isso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) teria que ser votada em 15 dias, mas a Comissão Mista de Orçamento (CMO) sequer foi instalada.

MDB na briga

O cargo de presidente da CMO estava prometido à senadora Rose de Freitas (MDB-ES), mas deu problema. Há uma disputa pelo cargo
por senadores mais alinhados com o Planalto.

Curtidas

Bolsonaro cumpriu o combinado/ O presidente esperou a despedida do ministro Marco Aurélio Mello do STF para indicar um novo nome para a vaga. Augusto Aras ganha fôlego sobre André Mendonça na reta final.

Altos e baixos/ Quem costuma visitar Bolsonaro nota que ele se irrita quando fala na CPI, mas, rapidamente, recupera e retoma a conversa com o assunto da pauta do encontro. Melhor assim.

E o Ricardo, hein?/ A avaliação geral é a de que será muito ruim o deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR) se apresentar para depor como líder do governo. Porém, o presidente não vai afastá-lo antes disso, conforme o leitor da coluna já sabe.

Sem Precisa, não tem Ricardo Barros/ A ideia da CPI é só ouvir Barros depois da análise dos documentos e do recurso ao STF para derrubada do habeas corpus que permite a Francisco Maximiniano, sócio da Precisa, ficar calado na comissão. Pior para o líder, que continuará sob fogo cruzado num momento em que a pauta do Congresso ficará complicada.

Questão de honra

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Os bolsonaros colocaram como prioridade absoluta dar uma votação retumbante a Carlos Bolsonaro na eleição de hoje. É o teste da família — e de como o presidente lida com a pandemia. Se 02 for eleito, mas ficar na rabeira, é sinal de problemas. Se repetir a performance do irmão Eduardo, que saiu do pleito de 2018 como o deputado federal mais votado da história, será um indicativo de que nada precisa ser alterado.

Como o presidente não tem um partido para chamar de seu, qualquer outro candidato derrotado entre todos que ele apoia não é visto como um teste familiar. Nem mesmo o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Se ele perder, calculam os aliados do presidente Bolsonaro, será por falhas na administração e sinal de que, nessa seara, não tem milagre nem padrinho que dê jeito.

Pandemia & eleição
Nos últimos dias, em que alguns estados apresentaram problemas na atualização diária dos casos da covid-19, ampliaram-se as suspeitas de boa parte do mundo da política de que há uma subnotificação proposital, de forma a não atrapalhar as eleições municipais. Se, ao passar o pleito, os números subirem rapidamente, a confusão estará criada.

Vai sobrar para todos
Se as urnas confirmarem o fraco desempenho do candidato do PT, Jilmar Tatto, com percentual de votos abaixo dos dois dígitos, como indicam as pesquisas, o partido, em São Paulo, vai entrar numa crise profunda. Nem Lula escapará de ser culpado pelo vexame.

Se conselho fosse bom…
Se Lula seguisse as recomendações de estrategistas do partido, teria se mudado para o Nordeste nesta eleição e apostado mais em Marília Arraes, em Recife, e em Major Denice, em Salvador. As duas representam a promessa de renovação do PT.

O céu é o limite
A subida de Bruno Covas, nas últimas pesquisas, levou os tucanos a acalentarem o sonho de repetir o feito de João Doria em 2016, quando o atual governador de São Paulo foi eleito no primeiro turno para comandar a prefeitura da capital. E o partido, hoje, está preparado tanto para enfrentar Russomano quanto Guilherme Boulos, do PSoL.

Lista de licenciados
Os movimentos políticos dos ministros de Jair Bolsonaro, nesta eleição, indicam que, em 2022, haverá uma lista grande de licenciados para concorrer a um mandato. Tereza Cristina, por exemplo, é considerada nome forte para o governo de Mato Grosso do Sul ou ao Senado. O mesmo vale para Onyx Lorenzoni no Rio Grande do Sul.

Mãos atadas/ O senador Flávio Bolsonaro bem que gostaria de ajudar mais a campanha da mãe. Mas, diante do desgaste pelo caso das rachadinhas do tempo em que era deputado estadual, não pôde fazer muita coisa.

Damares e as crianças/ A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves está convencida de que a melhor forma de combater as drogas no Brasil é com esclarecimentos às crianças nas escolas desde a primeira infância. Legalizar? “Nem pensar”, diz Damares Alves.

Olho nela/ Damares é vista como capaz de se eleger deputada federal pelo estado que escolher, foi discreta e é vista como o nome para acompanhar Jair Bolsonaro numa chapa reeleitoral, no papel de candidata à vice.

Por falar em vice…/ A nota oficial divulgada, ontem, pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes militares, com o posicionamento das Forças Armadas em relação à política e às declarações do comandante do Exército, general Edson Pujol, foi vista como o encerramento público da celeuma criada em torno da relação entre o presidente Jair Bolsonaro e os militares. Nos bastidores, porém, continua, a cada dia, a sua aflição.

… Está tudo como sempre foi/ O vice-presidente Hamilton Mourão, que ocupa um cargo político, não vai se calar. Nestes dois anos, ele apresentou seus posicionamentos. E sempre que houver algo que considere importante se manifestar, ele o fará.

Planalto trabalha para que investigações contra Carlos e Flávio não esbarrem em Bolsonaro

Bolsonaro Carlos Bolsonaro Flávio Bolsonaro
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Em conversas reservadas, os aliados do presidente Jair Bolsonaro consideram que o maior problema do vereador Carlos Bolsonaro continua sendo a investigação sobre as fake news. O depoimento mais recente, em que o vereador negou o uso de robôs, ainda vai passar por um grande pente fino por parte dos investigadores e o Planalto está atento para que isso não esbarre no presidente.

No caso de Flávio Bolsonaro, a investigação do desvio de parte do salário dos servidores de gabinete nos tempos de deputado estadual, as “rachadinhas”, que levou à prisão o ex-assessor Fabrício Queiroz, é o que mais preocupa o clã.

Até aqui, nenhum desses problemas afetou diretamente a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. E tudo será feito para que continue assim. Nem falar sobre esses problemas, Bolsonaro falará. Políticos próximos ao Planalto asseguram que cada filho terá que segurar o desgaste, caso seja necessário.

É desgaste, mas…

Ainda que o Supremo Tribunal Federal obrigue o presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento presencialmente, a avaliação do Planalto é a de que o caso das suspeitas de tentativa de interferência na Polícia Federal não farão parte do cardápio das eleições e nem da agenda do cidadão comum, mais preocupado com o preço do arroz, o atendimento no posto de saúde, e a covid-19. Mesmo quem desrespeita as recomendações de isolamento social não está tranquilo.

Aliado, “pero no mucho”

A dissolução do diretório do PTB em Salvador foi vista como uma certeza por parte dos políticos de que o presidente Jair Bolsonaro não confia no DEM como aliado de sua reeleição. Roberto Jefferson, presidente do PTB, partiu para cima dos petebistas baianos justamente por causa da aliança com Bruno Reis (DEM), o candidato do prefeito ACM Neto.

Insegurança política

A aliança em Salvador se manteve de pé por uma liminar judicial, mas a confusão política está armada e a desconfiança é geral. À primeira vista, há quem diga que Jefferson adotou essa posição de intervir, depois de ter autorizado a coligação, justamente para mostrar a Bolsonaro que ACM Neto não manda no PTB.

Melhor pesquisa/ O presidente Jair Bolsonaro tem dito aos seus aliados que não precisa das pesquisas de opinião para saber como está a sua popularidade. Prefere fazer como no sábado, que, ao sair da convenção das Assembleias de Deus, seguiu para a lotérica da 103 Norte, onde foi aplaudido e terminou em aglomeração.

Por falar em aglomeração…/ É preocupante a campanha eleitoral no entorno do DF. O desrespeito aos protocolos de segurança nas convenções partidárias deixou muita gente com medo.

PSol arrisca tomar lugar do PT/ Ao usar para os candidatos deste ano o mesmo algoritmo adotado para medir a trajetória ascendente de Jair Bolsonaro em 2018, o Instituto Bites já identificou alguns candidatos que o mundo da política deve prestar atenção: Em São Paulo, Guilherme Boulos (PSol) é quem mais chama a atenção nas redes sociais, nesse momento.

Em BH, idem/ A candidata do PSol, Áurea Carolina, também foi quem mais atraiu as redes sociais nos últimos sete dias, conforme a análise do Bites. As apostas no mundo da política são as de que o PT dificilmente manterá o posto de domínio das esquerdas nesta rodada de eleições municipais.

Irritado, Wassef lembra aos Bolsonaros que tem nove procurações da família

Frederick Wassef
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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) está em xeque-mate. Ao decidir trocar de advogado, conforme revelou o Blog da Denise, na sexta-feira, o senador deixa Frederick Wassef à deriva e irritado. O advogado fez chegar à família uma mensagem: que não se esqueça de que ele é portador de nove procurações dos Bolsonaros, representando, além de Flávio, Carlos e o próprio presidente Jair Bolsonaro.

Sem controle

Parte dos aliados do presidente entendeu ainda como outro recado de Wassef aos Bolsonaros o fato de ele dizer que nunca falou com Queiroz e que não é o “anjo” — seu apelido e nome dado à operação que prendeu Queiroz em seu escritório em Atibaia. As declarações foram dadas à repórter Catia Seabra, da Folha de S.Paulo.

Políticos desconfiam de que Carlos Bolsonaro montou sistema de informações para o pai

carlos bolsonaro
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A citação do presidente Jair Bolsonaro, durante reunião ministerial, de que tem um sistema de informações particular que funciona deixou o mundo político desconfiado de que o filho 02, o vereador Carlos Bolsonaro, montou o tal sistema para o pai.

Na reunião do dia 22 de abril, Bolsonaro se queixa de não receber informações suficientes dos órgãos oficiais, como Polícia Federal e Abin, até que em determinado momento, afirma: “Sistemas de informações: o meu funciona. O meu particular funciona.”

Ao ver a declaração no vídeo da reunião divulgado ontem, políticos imediatamente lembraram de entrevista que o ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno deu ao programa Roda Viva, em 2 de março. Na ocasião, Bebianno, que morreria de infarto dias depois, se referiu a uma operação de informações coordenada por Carlos Bolsonaro.

Embora Bolsonaro tenha dito, em entrevista à Jovem Pan, que recebe as informações de policiais amigos, como um “sargento do Bope”, não está descartado um chamamento de Carlos ao Congresso para, depois da fala do presidente, explicar a acusação de Bebianno.

Abraham Weintraub vira alvo de bombardeio da oposição

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, assina  protocolo de intenções que institui a formulação de políticas públicas e a realização de ações para a garantia da proteção integral de crianças e adolescentes.
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Os tropeços do governo em relação às provas do Enem e às inscrições do Sisu podem até ser resolvidos, mas, ainda assim, não vão tirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do bombardeio dos partidos mais à esquerda, em especial PT e PSol. A ideia dos petistas, por exemplo, é aproveitar essa confusão para expor as fragilidades do setor, que ainda não apresentou resultados fortes.

Pretende mostrar que a área vai mal e que o ministro tem se preocupado mais em bater boca nas redes sociais do que gerir a sua pasta. Os oposicionistas já escolheram, inclusive, a Comissão de Educação da Câmara como palco para o duelo. A esquerda vai tentar arrematar o comando desse colegiado na distribuição das comissões técnicas da Casa, a partir da semana que vem.

Uma coisa e outra coisa

A ideia do governo de unir as reformas tributária e administrativa não vai vingar. Os congressistas não farão nada que possa comprometer a imagem dos partidos na eleição municipal. O que vai prevalecer é a tributária.

Foca no balneário

A prefeitura do Rio de Janeiro é vista como uma das poucas que o PSol deve arrematar. Por isso, a ordem é dedicar todo o esforço do partido à eleição de Marcelo Freixo.

Ocupa 02/ Cresce a preocupação de personalidades do governo com o fato de o vereador Carlos Bolsonaro desistir de disputar a reeleição. É que, se com mandato, ele, de vez em quando, dava problema, imagina sem serviço.

Só restará um/ Lula vai sentir hoje o pulso dos pré-candidatos do partido a prefeito de São Paulo. São seis, e a aposta é de que alguns estão apenas dando um jeito de ampliar a exposição. Como o dinheiro está curto, não vai dar para fazer muita marola.

Briga de família e de partido/ Já foi avisado ao senador Humberto Costa (PT-PE) que ele se prepare para ajudar a campanha de Marília Arraes à Prefeitura de Recife. Aliás, quem acompanha o ex-presidente garante que Lula dirá isso hoje ao seu ex-ministro.

E o Witzel, hein?/ Depois da gravação da conversa com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, é consenso entre os políticos que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não passará de sonho de uma noite de verão na política. Vale registrar pra cobrar depois.

Vetos à Lei de Abuso de Autoridade estremecem relação entre Bolsonaro e Congresso

Bolsonaro recebendo oração na Câmara dos Deputados
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Os congressistas querem aproveitar a semana que vem para tentar — e tudo indica que vão conseguir — derrubar os vetos à Lei de Abuso de Autoridade. Cumprido esse script, dizem alguns políticos, ficará claro que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, não dispõem de uma maioria sólida na Casa para fazer cumprir a visão do governo sobre a proposta.

Essa leitura, feita pelos parlamentares, não prevalece no Planalto. Ali, a visão é a de que o presidente Jair Bolsonaro fez a sua parte ao acolher os vetos sugeridos pelo ministro. Quanto ao mérito da proposta — restrição ao uso de algemas, fim da condução coercitiva, e outros dispositivos vetados —, os parlamentares que respondam perante a população.

O vereador que responda

É assim que aliados do governo se referem às investigações sobre o vereador Carlos Bolsonaro e à suspeita de emprego de funcionários de fachada em seu gabinete. Carlos é maior de idade, não tem cargos no governo, nem poderá, garantem amigos de Jair Bolsonaro, envolver o pai nessa história.

Ceder aqui…

Antes de viajar aos países árabes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi ao Congresso e pediu encarecidamente aos deputados que pensem duas vezes antes de derrubar o decreto presidencial que ampliou a quota de importação de etanol de milho dos Estados Unidos sem tarifa. Conseguiu segurar a votação, pelo menos, por duas semanas.

… para ganhar ali

O discurso de Tereza é música nos ouvidos dos produtores. Os Estados Unidos têm acenado com aumento da importação de açúcar e ajudaram o Brasil no G-7, na questão ambiental. Para completar, a China se mostra interessada no etanol brasileiro.

A guerra de CPIs

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá que usar toda a sua diplomacia para evitar uma guerra entre CPIs da Vaza-Jato. Por causa dos diálogos divulgados pelo site The Intercept, a oposição protocolou um requerimento para apurar a conduta do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e dos procuradores. A ala aliada ao ex-juiz Moro quer outra para investigar o vazamento das conversas.

“Sabemos todos que regimes autocráticos, cidadãos corruptos e autoridades impregnadas de vocação tendente à desconstrução da ordem democrática temem o Ministério Público. Longe de se curvar aos desígnios do poder político, econômico ou corporativo, ou ainda religioso, o Ministério Público tem a percepção superior da preservação da ordem democrática, fora da qual não há salvação”
Do decano do STF, Celso de Mello, na última sessão com Raquel Dodge no papel de procuradora-geral da República

CURTIDAS

Ajuda aí, Davi/ Com o novo representante da missão brasileira nas Nações Unidas sabatinado na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o governo coloca como prioridade aprovar logo o nome de Ronaldo Costa Filho em plenário. A ideia é correr para ver se dá tempo de Costa Filho voar para Nova York antes de 24 deste mês, quando o presidente Jair Bolsonaro discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU.

A volta de Fraga/ Inocentado pelo Tribunal de Justiça do DF, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) é considerado peça certa na equipe do presidente Jair Bolsonaro no ano que vem.

Tempo esgotado/ A Câmara correu para tentar aprovar algumas mudanças na lei eleitoral, mas os senadores não parecem tão interessados. Se nada for votado na semana que vem, a avaliação geral é a de que não haverá tempo hábil para aprovar mais nada.

Sig e Grossi/ A Câmara dos Deputados fará uma homenagem póstuma ao ex-deputado Sigmaringa Seixas e ao advogado José Gerardo Grossi em 1º de outubro, terça-feira. A sessão, pedida pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), está marcada para as 9h. Grossi faleceu em maio do ano passado e Sigmaringa Seixas, em dezembro. Ambos foram referência na luta pela redemocratização do Brasil.