Os socialistas nunca estiveram tão divididos. Por isso, a reunião do diretório, que deverá determinar o rumo a seguir na eleição presidencial deste ano, foi adiada para dia 30 de julho e a convenção partidária para 05 de agosto. Da candidatura própria, ao apoio a Lula, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, o PSB tem hoje de tudo um pouco. Ontem, por exemplo, o governador de São Paulo, Márcio França, insistia no programa Roda Viva na defesa do apoio a Alckmin. Já o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, continua interessado no apoio a Lula ou a ninguém. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, prefere Ciro Gomes. Na Bahia, circula o nome de Lídice da Mata como candidata a presidente. Quem quiser perguntar sobre o que o partido fará vai perder tempo, porque cada um aposta a ficha no seu cavalo. E ninguém dá um vintém pela aposta do outro. Até mesmo Márcio França jura não ter perdido as esperanças de levar o partido para Geraldo Alckmin. Ao que tudo indica, a decisão do PSB será no voto. Essa é a única aposta que une todos os socialistas no momento