Coluna Brasília-DF
O fato de a presidente Cristina Kirchner ser vice na chapa de Alberto Fernández levou alguns petistas a cogitarem uma ampla aliança de esquerda por aqui para tentar derrotar os partidos de direita e de centro-direita, leia-se Bolsonaro, João Doria e Luciano Huck. Só tem um detalhe: o PT quer encabeçar essa chapa. Logo, não tem acordo.
Alckmin na muda/ Homenageado na 19ª Conferência internacional Datagro ontem em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin disse à coluna que é cedo para voltar à política. “Minha intenção, agora, é fazer um mestrado na área de saúde e territórios”.
Nem tanto/ Entre os aliados do ex-governador, entretanto, o nome de Geraldo Alckmin é considerado pule de 10 para concorrer ao governo de São Paulo em 2022, caso João Doria decida mesmo ser candidato a presidente da República.
Acusou o golpe/ Postado ontem no perfil do presidente Jair Bolsonaro no Twitter, o vídeo em que aparece o rei leão cercado de hienas, como se fossem o STF, o PCdoB e até o PSL, foi lido por potenciais aliados como um sinal de que o discurso ideológico começa a fazer água. Não por acaso, foi apagado logo depois.
Por falar em golpe…/ Causou muita preocupação entre os deputados brasileiros as primeiras declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre não cumprimentar o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. Num mundo democrático, é preciso conviver com quem pensa diferente. Bolsonaro, depois, disse que conversaria com o argentino. Melhor assim.