Confiantes na aprovação do novo Auxílio Brasil pelo Senado, os estrategistas do presidente Jair Bolsonaro acreditam que está posto o discurso social para que ele apresente na campanha pela reeleição. O chefe do Executivo dirá que não elevou o valor do Auxílio Brasil porque preferiu transformá-lo num programa permanente, “muito melhor” do que o Bolsa Família do PT de Lula. Falta acertar o que fazer com a economia. O anúncio da prévia da inflação de abril, esta semana, deixou o cenário ainda mais nebuloso nessa área.
Até aqui, a estratégia do governo é dizer que está ruim no mundo todo. Porém, avaliam os governistas, isso não basta, porque Lula virá com o discurso de que no governo petista a população comia melhor, e os candidatos da terceira via, em especial, Ciro Gomes, que já foi ministro da Fazenda, também vão puxar a campanha para esse lado. Paulo Guedes terá de se virar para construir um discurso capaz de convencer o eleitor de que é melhor a continuidade do que a mudança nesse setor. Até aqui, a contar pelas pesquisas, o eleitor não se convenceu, e o tempo está se esgotando.
O “sim” de Lula
A fala de Lula em reunião da Rede Sustentabilidade, assumindo de vez a candidatura ao Planalto, vem sob encomenda para que ele possa desfilar hoje, no Congresso do PSB em Brasília, com o convite oficial a Geraldo Alckmin. A partir de agora, os dois caminharão mais juntos nas andanças da pré-campanha.
Dinheiro em caixa
A aprovação dos projetos de suplementação orçamentária, esta semana, vai garantir os recursos para o reajuste do funcionalismo. E também o Plano Safra. Essa fogueira, dizem deputados governistas, o Executivo pulou.
Não os provoque!
Ao dizer que o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) não fará parte da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), tenta acalmar os ânimos, além de promover a paz entre os Poderes. Ele quer evitar uma investida ainda maior do Supremo Tribunal Federal sobre as emendas de relator.
Falta combinar
Lira, porém, ainda precisa se acertar com o PTB. O partido de Roberto Jefferson tem a prerrogativa de indicar quem quiser para compor o colegiado.
Anfavea em Brasília/ Pela primeira vez em seus 65 anos de história, a Anfavea fará a posse de sua diretoria na capital da República, em 3 de maio. É hora de estar mais perto do centro do poder no Brasil. Entre os que já confirmaram presença está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mineiro como Márcio Lima, o presidente que assume o comando da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
Iniciativa do bem I/ A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) e a Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Distrito Federal (Adep-DF) lançarão, em 5 de maio, a campanha nacional “Onde há defensoria, há justiça e cidadania”. Para marcar o início da campanha, haverá um mutirão de atendimento jurídico prestado pela Defensoria Pública do Distrito Federal, no pátio da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Iniciativa do bem II/ Os defensores públicos realizarão petições iniciais de direito de família e prestarão orientação jurídica para a população. Haverá, também, atendimentos do Núcleo de Direitos Humanos e do Núcleo de Assistência Jurídica da Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC). Outro destaque será o atendimento do Programa Paternidade Responsável, que proporcionará exames de DNA entre as partes. Os atendimentos serão realizados das 8h às 13h.
Noite de homenagens/ A sessão em comemoração aos 62 anos da TV Brasília, na Câmara Legislativa do DF, reuniu autoridades, diretores do grupo Diários Associados e empresários. A primeira emissora de tevê da cidade é parte da história do Brasil.