A junção das “11 ilhas”
Se fizer isso ainda este ano, ficará difícil seguir à risca a vontade de evitar assuntos polêmicos. Está na fila, por exemplo, o reajuste dos servidores que o presidente Michel Temer suspendeu por Medida Provisória e o ministro Ricardo Lewandowski retomou por liminar.
Conforme Toffoli contou a um colega de Tribunal e também a alguns amigos, o objetivo é substituir a ideia das 11 ilhas por um continente ou, no mínimo, um arquipélago todo interligado por pontes. Falta combinar, obviamente, com todos os ministros.
Tá nesse nível
Entre os petistas há quem diga que, se Ciro Gomes (PDT) crescer alguns pontos nas pesquisas, vai ter muito dirigente partidário repleto de desculpas para evitar compromissos de campanha ao lado de Fernando Haddad.
Vão ter que engolir 1
A contar pelas pesquisas, seja quem for o presidente eleito, terá que se sentar à mesa com o MDB. O partido caminha para continuar no comando do Senado, seja com a reeleição de Eunício Oliveira (CE), seja com Renan Calheiros (AL). O comando partidário considera que tem condições de eleger até 19 senadores, embora levantamentos mais rigorosos, como o da Arko Advice, apontem que o partido já tem assegurado, no mínimo nove e, no máximo, 16.
Vão ter que engolir 2
Em seguida, virá o PT, com um mínimo de cinco (Dilma Rousseff incluída) e um máximo de 12 eleitos este ano. Ou seja, quem apostava em renovação, pelo menos no Senado, será difícil. O PSDB está em terceiro no levantamento da Arko, com a perspectiva de eleger entre quatro e nove senadores.
Portos na lida 1
Como todos os setores, o de portos não vai deixar de fazer a sua campanha com os presidenciáveis. Para isso, a Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) preparou um documento com previsão de investimentos da ordem de R$ 15 bilhões, desde que o governo retire as amarras burocráticas, leia-se excesso de normas e regulações.
Portos na lida 2
O documento da ABTP alerta que o setor é responsável por 120 mil empregos diretos e indiretos. No ano passado, passaram pelos portos brasileiros 1,087 bilhão de toneladas de produtos, desde grãos até aqueles de última geração tecnológica. Não dá para desprezar.
Jogo combinado/ A saída de Romero Jucá (foto) da liderança do governo não foi bem… uma briga com o presidente Michel Temer. Afinal, se tem algo que todos entendem é a necessidade de sobrevivência. E, no momento, Jucá está nas mãos dos eleitores de Roraima, que defendem fronteiras fechadas com a Venezuela. Jucá, ao deixar a liderança, amorteceu o discurso dos adversários.
É bem assim/ Comandar o PT é uma tarefa que não costuma agradar a muitos. Tanto é que, nos bastidores, já tem gente chamando a presidente Gleisi Hoffmann de “crazy” Hoffmann.
Hoje tem!/ Debate na TV Brasília/Correio Braziliense, 17h, com os candidatos a governador do Distrito Federal. Transmissão ao vivo pelo Facebook, Twitter e YouTube do Correio. O dos presidenciáveis está marcado para 14 de setembro.
Ops!/ A foto publicada na coluna de sábado não era a de Márcio Aith, e sim de Márcio Sanches.