Por Luana Patriolino — Além de decidir o futuro político do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o caso que começará a ser julgado amanhã pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) pode mudar os parâmetros das pré-campanhas de todos os partidos. Se forem aceitos os argumentos do PT e do PL contra o ex-juiz da Operação Lava-Jato, o precedente poderá ser usado para impor um limite que, hoje, não existe sobre o número de cargos a que o postulante pode almejar antes de oficializar a inscrição para disputar um deles.
Na alça de mira
Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022 por ter usado recursos do Podemos, quando era pré-candidato à Presidência da República, para alavancar a candidatura ao Senado. Se derrotado, poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de nova condenação, a chapa é cassada e uma eleição suplementar será convocada no Paraná. Nos bastidores, a informação é que ele será condenado pela Justiça.
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A gente quer OAB
A Advocacia-Geral da União (AGU) e entidades representativas de advogados concursados em órgãos e empresas públicas manifestaram apoio à inscrição obrigatória na OAB para que exerçam suas funções. Trata-se de uma reação ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que defendeu tornar facultativa a inscrição dos advogados públicos. Também defendem a obrigatoriedade as associações dos Advogados Públicos Federais (Anafe), dos Procuradores dos Estados
(Anape) e dos Procuradores Municipais (ANPM).
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Todos iguais
Para Beto Simonetti, presidente nacional da OAB, advogados públicos e privados precisam se manter juntos, dentro da Ordem, para que todos sejam protegidos pelas mesmas prerrogativas e submetidos às responsabilidades comuns. “A advocacia pública desempenha papel crucial na garantia dos interesses do Estado e da sociedade. É fundamental que esses profissionais estejam protegidos pelas prerrogativas da profissão e sujeitos às mesmas cobranças feitas aos demais”, frisou.
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Teatrinho, investigação…
A Justiça de São Paulo tornou réu o deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) por abuso de autoridade e constrangimento ilegal em uma ação policial, quando atuava na Polícia Civil. A denúncia trata de uma operação, em uma comunidade da Zona Leste da capital paulista. O parlamentar participou de uma ação contra um sequestro, mas após a liberação do refém e a prisão do autor do crime, ele obrigou os dois a retornarem ao cativeiro para que fosse filmada uma cena em que aparece como o herói do resgate.
…e agressão à mulher
Da Cunha também responde a um processo por agressão à ex-mulher, a nutricionista Betina Grusiecki. Ela o acusou de ameaça, além de bater com sua cabeça contra a parede e apertar seu pescoço. Eles tiveram uma união estável de três anos.
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Luiza é pop
A empresária Luiza Trajano foi a sensação na Câmara dos Deputados, ao participar do seminário “Elas querem igualdade nos espaços de poder”, em 20 de março (foto). Em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, a presidente do Magazine Luiza lotou o Plenário 2 da Casa e atendeu a uma legião de fãs que pediam fotos e vídeos. Luiza compôs a mesa ao lado de autoridades e nomes de peso do mundo corporativo, como a vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e a empresária Janete Vaz (Grupo Sabin). Também participaram representantes da sociedade civil e a embaixadora Irene Vida Gala, presidente da Associação das Mulheres Diplomatas do Brasil.
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De volta à Big Apple
Ao menos 12 governadores, de todas as regiões, estarão em Nova York, em 14 de maio, para discutir novas oportunidades de investimentos e a consolidação nas relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos. A participação está confirmada no Lide Brazil Investment Forum, no Harvard Club, com mais de 100 autoridades, empresários e investidores. O evento contará, também, com a exposição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do senador e presidente Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.