O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, já sabe que será substituído. Porém, não ficará ao relento. O leque de possibilidades transformaram o ministro num curinga. O presidente avalia três lugares para acomodá-lo, nesta ordem: Turismo, Cultura ou Transparência. O turismo é visto como o lugar ideal, porque seria uma troca de posições entre o PMDB, partido do atual ministro da área, Max Beltrão, e o PSDB. Isso porque o desenho em formação no Planalto inclui a presença de um peemedebista na vaga a ser desocupada por Imbassahy. O nome citado ´pe o do ex-ministro dos Transportes João Henrique, do Piauí.
O deslocamento de Imbassahy para o Ministério da Transparência, antiga Controladoria Geral da União, é complicado, porque se trata de um posto em que o presidente Michel Temer evitou até agora colocar detentores de mandatos eletivos e, segundo informações obtidas pelo blog, Temer gostaria que ficasse assim.
A Cultura entrou no bolo, porque é um Ministério que os políticos gostam e que hoje é ocupado pelo jornalista e escritor Sérgio Sá Leitão. Se Leitão sair, será por pura acomodação política, porque o presidente não deseja substituí-lo. Até porque criaria problemas com a combalida bancada do Rio de Janeiro. E se tem algo que Michel Temer não deseja no momento é criar qualquer atrito com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um dos primeiros a quem Temer consultou antes de qualquer movimento mais incisivo de mudança na equipe. As reformas passam por Maia. Afinal, hoje o comandante da Câmara é quem segura o leme da reforma previdenciária, tanto no quesito aceleração, quanto no rumo que o texto final irá tomar. Logo, dizem alguns, tem que ser ouvido na reforma ministerial.