O café da manhã com jornalistas, nesta quinta-feira (23/5), já havia terminado e o presidente Jair Bolsonaro havia inclusive tirado a foto tradicional com os profissionais da imprensa, quando um grupo pediu para que ele esclarecesse alguns dos temas abordados durante o encontro. Entre os assuntos, a gratuidade de despacho de bagagem de 23kg em voos domésticos, conforme aprovado pelo Congresso na Medida Provisória nº 863, que abriu a participação de capital estrangeiro nas cias aéreas.
As empresas querem o veto de Bolsonaro à gratuidade, em nome da autorregulamentação, mas, ao responder a uma pergunta do Blog, o presidente foi direto: “Meu coração manda não vetar”. Em seguida, porém, ele reforçou o que já havia dito no café: só tomará essa decisão aos “48 minutos do segundo tempo”.
Ele tem 15 dias para tomar essa decisão, a partir do momento em que a proposta chegar ao Planalto para sanção ou veto. “Se eu decidir de um lado ou de outro, eu levo paulada. Vou ver o custo/benefício. E vai ser aos 48 do segundo tempo”, disse ele. Ele lembrou que a cobrança das bagagens veio para baixar o preço das passagens, mas não baixou.
No café da manhã, Bolsonaro falou sobre diversos temas, como a retificação do decreto de armas; o programa de privatizações, que deve deixar Caixa Econômica e Banco do Brasil de fora; educação e as manifestações do próximo dia 26.