Xô, homofobia

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“Contra a homofobia, por um Estado laico” é o lema da Parada do Orgulho Gay deste ano. Mais de 3,5 milhões de pessoas desfilam na Avenida Paulista em defesa da tolerância. Não é por acaso que o grito da manifestação traz Fobos ao cenário.
 
 
Que medão! Fobos é filha de Marte, o deus da guerra. A danadinha se vestia de um jeito muito estranho. Não usava calcinha nem sutiã. Em cima do corpo nu, jogava uma pele de leão. Todos tremiam de pavor ao ver a figura tão esquisita.
 
 
A moça tinha duas missões. Uma delas: acompanhava o pai aos campos de batalha. Eles iam num carro puxado por quatro cavalos. Antes de partirem, ela preparava os animais. Deixava o veículo prontinho para enfrentar as lutas. Quando chegavam, ninguém resistia. Era um arraso.
 
 
A outra missão era importantíssima. Fobos assustava os combatentes. Quando eles viam aquela mulher com roupa de leão, pensavam que fosse fantasma. Fugiam apavorados. E Marte vencia guerras e batalhas.
 
 
O tempo passou. Hoje, Fobos não assusta nem passarinho. Mas o nome da moça vestida de leão deixou uma senhora herança. É a palavra fobia. O vocábulo quer dizer medo. Mas um medo grannnnnnnnnnnde, incontrolável. O cachorro com raiva sofre de hidrofobia. Ele tem pavooooooooooooooor à água. Pessoas que não suportam homossexuais padecem de homofobia. Vacina nelas!