Boas-entradas
Fim de ano tem uma marca. É o clima de festa e boas intenções. A língua faz o que as pessoas querem que faça. Criou boas-entradas. Trata-se dos cumprimentos e votos de felicidades que se desejam no princípio ou no fim do ano. A dupla funciona também como interjeição:
— Boas-entradas!, saudamos conhecidos e desconhecidos.
Boas-vindas
Parentes e amigos se mexem. Saem de casa e visitam os entes queridos. Os homenageados não deixam por menos. Recebem-nos com expressão de acolhimento afetuoso e hospitaleiro: Boas-vindas!
Boa-nova
Notícia feliz, novidade fortunosa? É boa-nova. Se uma borboleta branca entrar em casa, oba! É boa-nova. O plural? Boas-novas.
Bom-dia
Bom-dia, flor do dia. Como vai a tia? Toma banho na bacia? Com água fria? Na Bahia? Ops! Tanta rima tem razão de ser. Lembra que a saudação não anda sozinha. Vem acompanhada e ligadinha.
Boa-tarde e boa-noite jogam no mesmo time. “Boa-tarde”, dizemos ao entrar no elevador depois do meio-dia. “Boa-tarde”, responde o outro. Se o escurinho pareceu, o boa-noite pede passagem.
Meia-noite
Meia-noite marca o fim de um dia e o começo de outro. Ao bater das 12 badaladas, o relógio anuncia o ano-novo. Viva!
Meio-dia também forma casal. Vem preso por senhora aliança: Eu almoço ao meio-dia. E você?
Tim-tim
Os animados recebem 2012 com champanhe. Que tal um brinde? Tim-tim.
Ano-novo
Atenção ao repeteco. Ano-novo é substantivo comum. Vira-lata, escreve-se com as iniciais minúsculas. Tem plural: Feliz ano-novo. Passei dois anos-novos na praia. A festa do réveillon recebe o ano-novo com música, champanhe e boa comida.