Com a reforma ministerial, um verbo ocupa as manchetes. É suceder. A regência do trissílabo maltrata falantes e escritores. Levy sucede Mantega? Levy sucede a Mantega? As duas formas aparecem a torto e a direito. Mas a norma culta tem preferência. Morre de amores pela preposição a. Na acepção de substituir, vir depois, o objeto indireto é pra lá de bem-vindo. Assim: Levy sucede a Mantega. A noite sucede ao dia. Ninguém sabe se conseguirá lhe suceder.