Valha-nos, Deus

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Lia atentamente a matéria “Futuro nas mãos do STF e de Lula” quando dei um pulo da cadeira ao topar com a seguinte frase no fim do texto: “Segundo aliados do Palácio do Planalto, o presidente Lula também poderá optar por juristas ou personalidades com  passado limpo como o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence caso AJA determinação judicial de intervenção”. Estou maluco ou a palavra certa para o contexto é haja? Desse jeito, haja paciência! Pedro Dantas, Brasília Ops! Você tem razão. O repórter se deixou enganar pelo ouvido. Aja, do verbo agir, e haja, do haver, soam do mesmo jeitinho. Mas a grafia muda. Kalil Gibran chamou a atenção para outra forma. “O juiz”, ensina ele, “deve julgar pelo que houve, não pelo que ouve”. Moral da história: com o verbo haver, todo cuidado é pouco. Olho vivo!