O segundo tropeço navega em águas turvas. Ao bobear no emprego do possessivo, pisa a sintaxe. Meu, teu seu, nosso, vosso concordam com a coisa possuída, não com o possuidor: Este livro é meu. Estes livros são meus. Este livro é teu. Estes livros são teus. Este livro é seu. Estes livros são seus. Este livro é nosso. Estes livros são nossos. Este livro é vosso. Estes livros são vossos.
Ao escrever “tu és nosso, nós somos teu”, Vaccarezza se esqueceu de pormenor pra lá de importante. A coisa possuída é nós (plural). O teu vai atrás: Nós somos teus.
Duvida? Banque o São Tomé. Eis o tira-teima: eu sou teu, ele é teu, nós somos teus, eles são teus.