“As diversas línguas que uma pessoa deveria possuir: uma para a mãe, que mais tarde ele não fale nunca; uma que ele só lê e nunca se atreve a escrever; uma, na qual ele reza e da qual não entende uma palavra sequer; uma, em que ele calcula e à qual pertence tudo que diz respeito a dinheiro; uma, em que ele escreve (mas não cartas); uma, em que viaja e nela poderia escrever suas cartas também.” (Elias Canetti)