Teatro da Esplanada 1

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A semana apresentou show atrás de show. Na reunião ministerial, a presidente lia monótono discurso. As excelências presentes se esforçavam pra não cochilar. De repente, Dilma mudou de tom. Olhou duro e ordenou ao servidor que passava o discurso pra ela ler: “Vá mais rápido”. Ele não foi. Impaciente, Sua Excelência decidiu: “Deixe. Eu falo sem texto”.

Bobeou. Na primeira frase, soltou vício odiado por 10 entre 10 brasileiros: “As empresas, elas devem ser poupadas”. Valha-nos, Deus! Qual a função do elas? Nenhuma. O penetra repete o sujeito, que está ali, coladinho no pronome intruso. Xô, coisa ruim! Melhor permitir ao mandachuva da oração reinar sozinho. Simples assim: As empresas devem ser poupadas.