Brasília ganhou uma loja especializada em croissants. Chama-se Croasonho. O nome vem do casamento da delícia com o sonho dos idealizadores do produto. Liana Sabo, que, além de comes e bebes entende de português, estranhou a grafia. A razão: um s entre duas vogais soa z. É o caso de mesa, camisa, surpresa. E, claro, croasonho. Pra manter a pronúncia, o s deveria ser dobrado?
Deveria. O mesmo procedimento se observa em minissaia, videorreportagem, maxirreforma. Mas… trata-se de nome fantasia. Como na literatura, o autor tem licença poética. Resta saber se os fregueses vão adivinhar a etimologia ou pronunciar prozonho. Em bom português: faltou combinar com os russos.