De um lado, Hillary Clinton. De outro, Donald Trump. Ela, advogada de sucesso e política tarimbada. Ele, empresário pra lá de rico que atua em vários negócios. O mais rentável: exploração de cassinos.
A campanha foi um sobe e desce sem fim. Ora as pesquisas apontam a candidata como vencedora. Ora, o candidato. Terça o vaivém chegará ao fim. O eleitor dirá se quer um ocupante da casa Branca de terno e gravata ou de vestido, salto alto e batom.
Quem?
Hillary ou Trump? Só um se sentará na cadeira presidencial. Por isso, olho na conjunção ou. Ela é bivalente. Ora indica exclusão; ora, inclusão. No primeiro caso, o verbo vai para o singular. No segundo, para o plural: Hillary ou Trump será presidente dos Estados Unidos (só há uma vaga). Um ou outro eleitor votarão em branco (há margem para mais de um).