O verbo da moda? É mentir. Em campanha eleitoral, todos mentem. O político dá show de embuste. Com certeza aprendeu a definição de Mário Quintana. “A mentira”, escreveu o poeta gaúcho, “é a verdade que se esqueceu de acontecer”. Sua Excelência inventa tanto que acredita nas próprias mentiras. Nem cora. Por isso ganhou um apelido — cara de pau.
São tantos os candidatos que uma lição se impõe — escrever o plural do trio. Qual é? Cara de pau joga no time de pé de moleque, lua de mel, mula sem cabeça, dor de cotovelo. São todos substantivos ligados por preposição. Só o primeiro ganha s: caras de pau, luas de mel, mulas sem cabeça, dores de cotovelo.