Sem pai nem mãe

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Valha-nos, Deus! No perfil da Dilma no Twitter, aparecia “dirije”. Alguém descobriu. Pôs a boca nas redes sociais. Foi um deus nos acuda. Rapidinho, a equipe presidencial corrigiu o deslize. Mas o mal estava feito. O que fazer? O melhor é prevenir — evitar que o fiasco se repita. A lição é fácil como andar pra frente. Basta lembrar que os verbos têm família.

Se o infinitivo se grafa com determinada letra, as demais formas vão atrás. É o caso de viajar (que eu viaje, viaje, viajemos, viajem). Dirigir não foge à regra. Mas, para manter a pronúncia, quando o g é seguido de a ou o, o g vira j (dirijo, dirige, dirigimos, dirigem). Agir joga no mesmo time (ajo, age, agimos, agem).

Moral da tragédia: o redator começou com j e foi em frente. Bobeou.