A escola ensina e repete a regra da quebra de ditongo. Lembra-se dela? É esta: o i e o u devem ser acentuados se preencherem quatro condições. Uma: ser antecedidos de vogal. Outra: formar sílabas sozinhos ou com s. Mais uma: ser a sílaba tônica da palavra. A última: não ser seguidos de nh. É o caso de ba-ú, sa-ú-va, sa-í, sa-í-da, a-tri-bu-í-da.
A questão: por que xiita se escreve sem o grampinho? Dá uma vontade danada de acentuar a palavra que se tornou sinônimo de intransigência e radicalismo, não dá? Pare e pense. O acento quebra ditongo. Não existe o ditongo ii. Sem ele, xô, criatura intrusa!