As pragas chegam devagarinho. Como quem não quer nada, vão avançando. Ganham espaço no rádio e na TV. E, atrevidas, tomam ares de verdade. Uma delas é o “compro”. O particípio do verbo comprar é comprado. Alguém resolveu inovar. Passou a usar o presente como particípio. Criou, então, este horror: eu tinha compro a casa antes da desvalorização do real.
Cruz-credo! Xô! É vez do particípio, não do presente: Eu tinha comprado a casa antes da desvalorização do real.