Eta barra pesada! O Enem se desvia de uma pedra e pintam outras no caminho. Primeiro, a ocupação de escolas. Depois, a suspeita de vazamento do tema da redação. Movimentos pintam aqui e ali. O verbo adiar entrou em cartaz. Nada menos de 250 mil estudantes farão a prova em dezembro. Por que não anular a redação suspeita e incluir todos os alunos no mesmo barco?
Ao falar no assunto, os apressados dizem “adiar pra depois”. Bobeiam. É baita pleonasmo. Não se adia para antes. Só para depois. Há jeitos de safar-se. Um: basta dizer adiar a prova. Outro: delimitar o tempo – adiar para dezembro, adiar para o ano que vem.